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Português Marabá pertence à Mesorregião Sudeste Paraense e à Microrregião Marabá. Limita-se ao Norte com Itupiranga, Jacundá e Rondon do Pará, a Leste com Bom Jesus do Tocantins e São João do Araguaia, ao Sul com São Geraldo do Araguaia, Curionópolis, Parauapebas e São Félix do Xingú e a Oeste com São Félix do Xingú e Senador José Porfírio. O território do atual município de Marabá (Pará), na confluência dos rios Tocantins e Itacaiúnas, começou a ser povoado com a fundação de uma colônia agrícola (Burgo Agrícola) pelo Coronel Carlos Leitão. Vencido anteriormente nas lutas políticas em que se envolvera em Boa Vista do Tocantins (Goiás), Carlos Leitão resolveu procurar refúgio no vizinho estado do Pará. Desceu então o rio Tocantins em companhia de sua família de uma dezena de partidários fieis e foi estabelecer se a cerca de légua abaixo da foz do Itacaiúnas, numa elevação onde fundou a colônia agrícola. Em 1895 os irmãos Antão e Hermínio Pimentel, tentando alcançar os campos gerais do Xingu (campos naturais para a criação de gado), descobriram por acaso a presença do caucho (Castilloa Ulei) na região do Tocantins-Araguaia-Itacaiúnas. Atraídos pela notícia da descoberta, goiano e maranhenses, em grande número para ali se deslocaram, dedicando-se à extração do caucho. Em 1897, Francisco Coelho da Silva, maranhense residente em Grajaú (Maranhão), acreditando poder enriquecer com o comércio do caucho, transferiu-se para a colônia. Um ano mais tarde, desavindo-se com o dirigente da colônia, foi estabelecer-se na junção do Tocantins/Itacaiúnas, com um pequeno comércio (Casa Marabá), para negociar com extratores do caucho que subiam e desciam os rios. Em pouco tempo surgiria em torno desta um pequeno arraial, que se tornaria o ponto obrigatório dos caucheiros e que constituiu o núcleo de onde se originou o município. Com a morte de Carlos Leitão, a 03 de abril de 1903, assinala-se o fim do Burgo. Em 1904 a sub-prefeitura do “Burgo do Itacaiúnas”, é transferida para o povoado Pontal, na época com 1500 habitantes, com o nome de Marabá. É a primeira vez que esta denominação aparece em documento oficial. Em 05 de novembro 1908, foi instalada a Comarca do Araguaia, ficando Marabá um Distrito Judiciário. Em 27 de fevereiro de 1913, atendendo reivindicação da comunidade marabaense o Governador do Pará, Dr. Enéas Martins, criou o município de Marabá, desmembrado-se de São João do Araguaia. No dia 05 de abril, foi instalado o município, sendo nomeado o Capitão Pedro Peres Fontenelle, como representante legal do Governador e serviram de secretários Ten. Raymundo Nonnato Gaspar, prefeito em comissão e Manoel Gonçalves de Castro. O primeiro Intendente Municipal, cargo à época correspondente ao de prefeito, foi o Coronel Antônio da Rocha Maia, escolhido e nomeado na data de cerimônia de instalação. Muito embora constituísse a sede do recém-criado Município, Marabá permaneceu na condição de Vila por mais de 10 anos, tendo sido alcançada a categoria de cidade em 27 de outubro de 1924. A população urbana de Marabá não sofreu alterações sensíveis em seus primeiros tempos, passando em números aproximados, de 1.500 habitantes em 1913 para pouco menos de 2.000 em 1923, se bem que a durante os períodos de safra de castanha sua população chegou a alcançar a casa dos 15.000 durantes idos. Em 1929, a cidade já se encontra iluminada por uma usina à lenha e em 17 de novembro de 1935 o primeiro avião pousa no aeroporto recém inaugurado na cidade. Com a abertura da PA-70, em 1969, Marabá é ligada à rodovia Belém-Brasília. E em 1980 a cidade é assolada pela maior enchente da sua história. Já restaurada, em 1988 dá início aos preparativos para a instalação de indústrias siderúrgicas, para produção de ferro-gusa, negócio que veio trazer grandes benefícios e expansão para o município. A denominação Marabá tem origem indígena que, segundo Theodoro Sampaio, significa “filho do estrangeiro com a índia”, ou ainda o “fruto da índia com o branco”. Marabá vive entre os antigos casarões, da Cidade Velha e a Cidade Nova. O município tem atrativos que encantam os turistas cujas riquezas naturais determinam um crescente desenvolvimento econômico, que impulsiona o turismo. A cidade dispõe ainda de praças, clubes, espaços culturais, igrejas, galerias de artes, orla fluvial, belas praias e balneários. A praça Duque de Caxias é considerada um dos patrimônios históricos de maior relevância do município, situada no coração da cidade pioneira com suas mangueiras que ostentam à praça, com o coreto, palco de muitas histórias do cotidiano Marabaense. A Fundação Casa da Cultura é sede da Pinacoteca, Biblioteca e do Museo Municipal e é dividida em vários setores como: Arquivo Público "Manoel Domingues", Antropologia, Botânica, Geologia, Arqueologia e o setor de Zoologia, além de desenvolver projetos e realizar amostras, palestras e exposições de visitação pública. A importância primordial da Casa da Cultura, é propiciar um espaço para visitação, estudo e pesquisa do patrimônio cultural, natural, histórico e científico da região, visando resgatá-los, preservá-los e difundi-los dado às grandes modificações sócio-econômicas pelos quais passa a região e que trazem, como consequência, a descaracterização dos valores culturais. O Setor de Antropologia do Museu Municipal de Marabá foi criado em 1984, tendo O GEM - Grupo Espeleológico de Marabá realizado grande parte da coleta dos materiais existentes no setor. No início havia apenas 112 peças, hoje existem mais de 4.000 artefatos, que se distribuem em: Artesanato Indígena, Artesanato Regional, Filatelia, Numismática, Casa do Castanheiro e Quadros das Lendas Regionais. Setor de Botânica: Suas atividades se baseiam na coleta e sistematização, para estudo e exposição do potencial florístico regional. O acervo do setor é formado por 1.500 amostras de plantas exsicatadas, principalmente orquídeas, amostras de fungos, além de mostras de plantas com uso medicinal. O Setor desenvolve pesquisas na Serra das Andorinhas, Paleo Canal do Tocantins e Serra de Buritirama. Assim como apóia as atividades da SOM (Sociedade de Orquidófilos de Marabá) e é responsável pela manutenção do orquidário Margaret Mee que atualmente conta com várias espécies de orquídeas da região para apreciação pública. Foram registradas 94 espécies de orchidaceae distribuídos em 50 gêneros. O gênero com maior número de representates é o Epidrendum com 11 espécies. Com relação à distribuição das espécies nos ecossistemas concluiu-se que, 73 espécies ocorrem na Campinarana, 33 na Terra Firme, 28 na Floresta de Várzea, 8 na Campina e 1 e é lacustre. Setor de Geologia: As atividades desenvolvidas por este setor são diversificadas, abrangendo: trabalhos de campo, análise, classificação, registro, acondicionamento de rochas e minerais, elaboração de exposições temporárias e permanentes. O acervo é de, aproximadamente, 700 amostras de rochas e minerais da região. Até o presente momento, o setor nomeou e plotou no mapa da área pesquisa, 33 lagos, onde destacam-se o Lago Preto, que é o maior e mais profundo da área, e o lago do Deserto, que é o mais largo. Setor de Arquelogia: O Núcleo Arqueológico de Marabá desenvolve atividades de estudos relativos a vestígios das populações pré-históricas da região. Possui um acervo constituído de peças de cerâmicas, objetivos líticos (objetos elaborados em rocha), informações sobre sítios arqueológicos (locais de habitação de grupos pré-históricos), além de reprodução de inscrições ruprestres. Tem atualmente 220 sítios arqueológicos descobertos e mapeados, 1229 peças líticas, 4.289 cerâmicas, 5.500 figuras rupestres documentadas e 258 materiais orgânicos. O setor tem o apoio e orientação do Museu Paraense Emílio Goeldi, em relação ao treinamento dos técnicos e identificação do material, através de convênio. Setor de Zoologia: Iniciou suas atividades em 1984, com o empréstimo da coleção de 224 vertebrados e 2 mil invertebrados coletados na região, pertencentes ao Biológo Noé von Atzingen. Hoje dispõe de um acervo bastante ampliado.Foram identificados até o momento 281 espécies de vertebrados assim divididos: 173 aves, entre ela uma chamada Guraruba. 27 mamíferos, sendo que cinco espécies constam na lista dos animais ameaçados de extinção do IBAMA: macaco-prego, macaco cuxiu, cachorro-do-mato, gato-maracajá-pequeno e onça parda 18 répteis: 07 répteis-squarnata; 06 répteis-ophidia; 03 répteis-chelonia; 63 peixes; 03 anuros. Nos mamíferos há 05 espécies que constam da lista do IBAMA dos animais ameaçados de extinção (macaco-prego, macaco cuxiu, cachorro-do-mato, gato-maracajá-pequeno, e onça parda). Há também uma ave (Guraruba) e um réptil (jacaré-açú), o que parece motivo bastante sério e válido para preservação da área. A Fundação promove eventos culturais, pesquisas científica, cursos sobre a preservação da história do município, atendimento aos estudantes, estímulo à defesa do ambiente, do folclore, das festas populares, à organização associativa de artistas. Das inúmeras atividades desenvolvidas anualmente pela Casa, participam cerca de 10.000 pessoas, a maioria estudantes. O setor de Cultura, além das suas unidades, dispõe de uma Pinacoteca. Sua criação oficial ocorreu em 22 de junho de 1998, recebendo a denominação de Pinacoteca Municipal Pedro Morbach, em homenagem a esse ilustre poeta e artista plástico marabense. A Pinacoteca Municipal de Marabá procura incentivar e divulgar os trabalhos de artistas, bem como conservar o patrimônio artístico-cultural através de exposições. Hoje, a Pinacoteca que possui um acervo de 309 obras, autoria de autores regionais como: Pedro Morbach, Antônio Morbach, Rildo Brasil, Domingos Nunes e Augusto Morbach, está localizada na Fundação Casa da Cultura e sob a sua coordenação. Além disso, dispõe de fotos, recortes de jornais e livros para auxiliar estudantes e pesquisadores em seus trabalhos, assim como, vasto material sobre os artistas da região. Além desses equipamentos vinculados à Casa da Cultura, Marabá possui, ainda três pequenas bibliotecas privadas: A Biblioteca Frei Gil, a Biblioteca Maria Ilan R. Jadão e a Biblioteca Paulo Freire. Outros interessantes pontos turísticos de Marabá são: a Igreja de São Félix de Valois, a primeira capela erguida na cidade, como pagamento de uma promessa feita por Francisco Acácio à Virgem de Nazaré, na década de 20; O Palacete Augusto Dias; O Arquivo Fotográfico Miguel Pereira; o Mercado Municipal; A Galeria de Arte, um espaço atraente e amplo com salas de exposições de arte contemporânea, arte sacra e cerâmica marajoara, cerca de dez artistas plásticos da terra, desenvolve seu idealismo pela arte, expondo suas obras e realizando oficinas e estudos; O centro cultural ‘Toca do Manduquinha’, um espaço de exposições de artes plásticas, fotografia, teatro, dança, artesanato e manifestações folclóricas, tem serviço de bar, e é propício a um bom bate papo ao som de boa música interpretada por artistas marabaenses. A praça São Francisco em frente à igreja São Francisco, apresenta colorido moderno, grandioso chafariz, playground, pista de skate e tem ao seu redor um centro comercial com restaurantes, bares e casas noturnas. Quando baixa o nível das águas, surgem na orla do Tocantins várias praias, como a do Tucunaré, do Meio, Geladinho, Ponta de Areia, São Félix e Espírito Santo. Próximo ao Itacaiúnas fica o Parque Turístico do Alto Bonito, uma Reserva Natural com fontes de águas termais. Uma das melhores opções durante o verão paraense, a Praia do Tucunaré é o ponto turístico mais visitados da cidade. Emergente da vazante do rio Tocantins, logo após o período das chuvas a praia ocupa uma extensão de aproximadamente 5 km², sendo que três quartos são de areia fina e um quarto de formação vegetal. Situada em frente ao núcleo da Marabá Pioneira, as areias da ilha começam a ser avistadas em meados de abril, mas é na alta estação do verão, em julho, que a procura é maior, tornando-a a atração principal. A praia proporciona aos veranistas, práticas de esportes náuticos e de areia, camping, pesca esportiva, além de diversas atrações promovidas pela Prefeitura Municipal. Ao longo da praia fica disposta uma grande quantidade de barracas que oferecem aos visitantes uma infinidade de bebidas e pratos, entre eles, a carne de sol e o Tucunaré frito. A Praia do Geladinho, surge também no verão com a queda do nível das águas do rio Tocantins. Sua beleza natural ganha um toque especial com a visão da ponte rodoferroviária sobre o Tocantins, construída pela companhia Vale do Rio Doce, para escoamento do minério de ferro extraído da Serra dos Carajás. Afluente do rio Tocantins pela margem esquerda, a foz do Rio Itacaiúnas banha a cidade e proporciona inesquecíveis passeios de lanchas e barcos para contemplação de fauna e da flora amazônicas, além de prática da pesca esportiva. Tem um curso de aproximadamente 365 quilômetros e é navegável, somente no inverno. Seus principais afluentes da margem direita: Água Suja, Vermelhinha e Paraupebas. A Praia do Tucunaré está situada em frente ao núcleo Marabá Pioneira, nas águas do rio Tocantins. Possui areia fina, seixo, uma pequena vegetação e muitas lendas e histórias. Foi o primeiro local onde se registrou ocorrência de diamantes, um dos mais importantes ciclos econômicos da região. A praia emerge na vazante do Tocantins, logo após o período de chuvas, geralmente a partir do mês de abril. É muito procurada na alta estação (julho e novembro) tornando-se a principal atração turística da cidade. A praia proporciona ao veranista a prática de esportes náuticos e de areia, além de camping e pesca esportiva. Ao longo da praia são armadas barracas que atendem com bebidas e comidas como: peixe Tucunaré frito e carne de sol. É na praia do tucunaré que acontece no mês de julho o Maraluar uma festa em estilo caribenho que marca a abertura da temporada de verão. A Serra da Buritirama está localizada no município de Marabá, próxima ao rio Itacaiúnas, na região do Rio Preto, a 170 km de Marabá. Esta Serra é um berço de sobrevivência para inúmeras espécies animais e vegetais, além de abrigar uma enorme gama de recursos arqueológicos e geológicos ainda desconhecidos. O atrativo reproduz, em perfeitas condições, os ecossistemas que existiam próximos a Marabá há anos atrás. A Fundação Casa da Cultura desenvolve projeto na área, tendo sido já identificados, com relação à flora, 107 espécies de plantas, das quais 40 são orquídeas. Referente à fauna, já foram catalogadas 211 espécies de animais vertebrados, sendo que 11 constam na lista dos animais ameaçados de extinção. Na área de arqueologia, foram descobertos e documentados 13 sítios arqueológicos. O artesanato local é, hoje, representado pelas peças utilizadas para a extração da castanha e pelas peças que auxiliam o castanheiro no seu dia-a-dia. As principais são o abano, o boi-de-fogo, o cofo de palha, a cuia, o cachimbo, a espingarda, o facão, a lata de fumo, a panela de ferro, o paneiro comum o sem alça e o pé-de-bode. A cozinha paraense é a mais brasileira e genuína. Não possui influências européias ou africanas. Os elementos encontrados na região formam a base de seus pratos, o que deixa os gourmets maravilhados pela alquimia utilizada na produção destes pratos exóticos. Os nomes dos pratos são tão exóticos quanto seu sabor, já que são de origem indígena. Alguns dos pratos típicos da culinária marabaense: a maniçoba, o tacacá, o vatapá, o pato no tucupi, o tucunaré frito na manteiga e para tomar, o Suco natural de Guaraná da Amazônia. Marabá sempre foi, desde sua fundação, não apenas um pólo de atração populacional, mas também uma cidade privilegiada geograficamente que, por situar-se na confluência dos rios Tocantins e Itacaiúnas, abriga uma riqueza fluvial exorbitante. E sua cobertura vegetal tomada à floresta amazônica confere ainda mais beleza e esplendor a seu traçado. A temperatura média anual é de 26,5°C, apresentando a média máxima em torno de 31,0°C e a mínima de 22,0°C. O período chuvoso vai de dezembro a maio e o mais seco vai de junho a novembro. Marabá é uma das cidades mais animadas da região, tendo eventos importantes praticamente todos os meses. Em fevereiro, o carnaval marabaense é, certamente, um dos melhores da região. Em abril, em função do aniversário da cidade, há eventos culturais que se prolongam durante todo o mês. No mês de junho, Marabá busca preservar as tradições ao comemorar os festejos juninos. A Secretaria Municipal de Cultura abre inscrições para os grupos de bois-bumbá, quadrilhas roceiras e alegóricas, que fazem o espetáculo maior desta festa caipira. O boi-bumbá, um dos patrimônios culturais da região, é organizado pela comunidade para simbolizar o clamor daquele povo em prol da preservação ambiental. Suas apresentações ocorrem durante a quadra junina e em ocasiões especiais, como feiras e festivais. O Maraluar é uma das maiores atrações do verão marabaense. Trata-se de um lual que ocorre na Praia do Tucunaré, onde todos os participantes se vestem ao estilo havaiano. O ingresso da festa dá direito à travessia de barco, que dura aproximadamente 10 minutos. O Maraluar é animado por bandas que se revezam desde o início da festa, às 11 da noite até o raiar do sol do dia seguinte. Centenas de turistas são atraídos de outros lugares para esse evento. É também nesse mês que acontece uma das mais importantes feiras agropecuárias do Norte, a Expoama, que costuma reunir a nata dos criadores e agricultores do Estado e do Brasil. Conta com a presença de produtores e expositores de todas as regiões, que vem atrás de boas oportunidades de negócios ou apenas para prestigiar o evento que movimenta em milhões de reais a economia local, atraindo turistas, empresários e comerciantes. E os ritmos não são somente sertanejos como seria de se esperar de uma festa estilo “country”. A Expoama é realizada pelo Sindicato Rural de Marabá. Em julho também se realiza o Festival da Canção em Marabá, conhecido como FECAM – que costuma reunir músicos de todo o Brasil. Em outubro, no terceiro sábado, ocorre o maior Círio de Nazaré do interior paraense, apesar de ter apenas 14 anos de existência. A procissão sai da Igreja de N. S. de Nazaré, na Folha 16 (Nova Marabá), percorrendo as ruas da cidade até o Balneário das Mangueiras, onde começa uma Romaria Fluvial, acompanhada de centenas de barcos e lanchas. Posteriormente a imagem é conduzida à Catedral de N. S. do Perpétuo Socorro, de onde, no dia seguinte, sairá em romaria, retornando à Igreja de N. S. de Nazaré. Outra manifestação religiosa de Marabá é a festa em homenagem ao santo padroeiro São Féiix de Valois, que acontece no dia 19 de novembro. Os festejos são acompanhados de procissão, novenário e arraial com barracas de jogos e venda de comidas típicas. A Feirarte, a feira de artesanato mais conhecida na região, acontece durante essa festividade, com a presença de artistas de outros 20 municípios e tem como objetivo comercializar e divulgar os produtos artesanais e das artes do município e região, que fazem a grande atração da feira com exposição de quadros, esculturas, pinturas em tecido e porcelana, artesanato em palha, vime, couro, madeira, vidro, gesso, barro, bordados em crochê e tapeçaria. A feira, que acontece em novembro, é promovida pela Prefeitura Municipal. As manifestações culturais de Marabá têm um diferencial: possuem caráter reivindicatório relativo à questão da luta pela terra, à defesa da ecologia e das garantias pessoais dos marabaenses. A FICAM (Feira da Indústria) é uma tradicional festa organizada pela ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marabá) e visa a exposição das empresas e indústrias que colaboram para o crescimento da economia local. O Município de Marabá viveu vários ciclos econômicos tendo, até o inicio da década de oitenta, como base o extrativismo vegetal. O primeiro grande ciclo foi o do látex do caucho, que além de provocar um avanço populacional para o interior, foi sem dúvida, um grande sustentáculo econômico e fator de desenvolvimento regional. Quando a crise da borracha abalou Marabá surgiu o ciclo da castanha, que por muitos anos liderou a economia do Município. Hoje, Marabá é o centro econômico e administrativo de uma vasta região da “fronteira agrícola amazônica”. Além, de contar com mais de 200 indústrias, sendo a siderurgia (ferro-gusa) a mais importante. Em segundo lugar está a indústria madeireira e a fabricação de telhas e tijolos. Outras vertentes trabalhadas são os produtos extrativos da pesca, seguidos da lavoura e pecuária, este último, com destaque para a qualidade do rebanho, sendo um dos mais expressivos rebanhos bovinos do Estado, resultado advindo do uso de tecnologia de ponta na seleção e fertilização. O setor de comércio e serviços também tem sua parcela de contribuição. Marabá conta com aproximadamente 5 mil estabelecimentos divididos entre comércio formado por micros, pequenas, médias e grandes empresas e serviços Hospitalares, Financeiros, Educacionais, de Construção Civil e de Serviços Públicos. Assentado na maior província mineral do mundo, o Município teria de viver o ciclo dos garimpos, onde predominou a extração do diamante, ametista, turmalina e outros minerais, despontando a Serra Pelada, com destaque para a extração do ouro que levou milhares de pessoas a trabalhar na grande mina a céu aberto. Na produção mineraria destacam-se os seguintes minérios: manganês, ferro, cassiterita, estanho, ouro e cobre. O município tem ainda reservas de minerais não metálicos, como seixo, areia, argila e quartzo, além de pedras semipreciosas, entre as quais a ametista. A economia de Marabá sempre esteve assentada no extrativismo tanto mineral quanto vegetal. No início o extrativismo girava em torno do látex do caucho, cuja lucrativa exploração atraiu grande número de nordestinos. Durante a década de 20 até o final dos anos 40, o extrativismo foi marcado pelo ciclo da borracha que contribuiu sobremaneira para a economia do Município e da região. A partir de 1919, com o final da Primeira Grande Guerra Mundial, com os preços da borracha começaram a sofrer vertiginosa queda, em virtude de outros países asiáticos estarem produzindo e comercializando o produto a preços mais competitivos, atraindo o mercado internacional e consequentemente provocando em toda a Amazônia, graves crises sociais. Marabá sofreu os efeitos dessa queda, porém um novo ciclo extrativista estava começando com a exploração da castanha-do-pará que já despertava o interesse do mercado mundial. Iniciava-se assim, nova fase econômica para o Município, impulsionada pela extração da castanha. Além do caucho e da castanha-do-pará existem outros produtos extrativos como a madeira bruta, a lenha e o carvão vegetal que no período de 1989 a 1992 sofreram certo declínio de oferta na região. A produção agrícola de Marabá não é suficiente para atender a demanda local. Na verdade, observa-se que a agricultura de subsistência aqui praticada é de alto impacto Ambiental e baixíssimo rendimento e está basicamente apoiada em quatro produtos: arroz, feijão, mandioca e milho. O Município conta também com as culturas de cana de açúcar e de fumo, esta sem grande expressão econômica para a cidade, além de outros produtos como a melância, a banana, o abacate, a laranja, o cacau, a manga, o coco da Bahia e a pimenta-do-reino. A pecuária, que tem sua base na criação de gado bovino é uma atividade de grande importância econômica para o Município de Marabá. As fazendas de criação de gado bovino estendem-se por toda a região e a paisagem que predomina é a dos grandes pastos para a criação de gado, onde o capim plantado é principalmente o 'Braquiarão'.






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