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Português A cidade de Itacoatiara está localizada nas margens do Rio Amazonas e significa em língua indígena tupi “Cidade da Pedra Pintada” em conseqüência da existência ali de inscrições gravadas em algumas pedras, no rio, defronte a atual cidade. Itacoatiara possui um importante porto fluvial, responsável por uma grande quantidade de transporte de cargas. O início de sua povoação se deu pelos índios Muras, Júris, Abacaxis, Anicorés, Aponariás, Cumaxiás, Barés, Pariquis, Jumas, Juquís, Pariguais e Toras. Os registros de povoamento na região datam de 1655, quando o Padre Antônio Vieira cria a Missão dos Aroaquis na Ilha de Aibi, nas proximidades da boca do Lago do Arauató. Porém a Missão não progrediu em razão da investida dos índios Muras, obrigando seus habitantes a se retirarem para o rio Canumã. Por cinco vezes o povoado mudou de lugar. O desconhecimento sobre a região não os deixava observar que estavam deslocando-se dentro da grande área dominada pelos índios Muras, que compreendia praticamente toda a calha do Rio Madeira. Razão que os fez mudar para a foz do Rio Abacaxis, onde teve início a aldeia de Abacaxis administrada pelos padres jesuítas. O povoado desta vez instalou-se em terra firme e as investiduras dos Muras eram menores. Alguns historiadores afirmam que: Itacoatiara nasceu de uma "Missão Religiosa", que foi fundada no século XVII (1696), pelo jesuíta Frei João da Silva, na foz do rio Mataurá, que faz confluência com o rio Madeira. Embora, outros historiadores falem que o 1º núcleo de povoamento organizado em território hoje compreendido pelo município de Itacoatiara, foi em 1638. A Missão de Abacaxis recebeu como administrador o jesuíta Frei João Sampaio, teve ligeiro progresso tornando-se um pequeno povoado, em 1716, o capitão mor do Pará, João de Barros Guerra abatia e subjugava a nação dos nativos Tora, no rio Madeira. Os nativos Tora que escaparam do massacre, foram recebidos no povoado. Somente em 1757, a aldeia se transferiu para onde hoje se situa a cidade, na margem esquerda do rio Amazonas, nas proximidades da foz do Rio Madeira. Todavia, a mudança só foi efetivada em 19 de abril 1758. O Capitão-general Francisco Xavier de Mendonça Furtado, Governador do Grão-Pará e Maranhão, após verificar o lugar in loco, deixou o sítio Itacoatiara e partiu para Barcelos para empossar o coronel Joaquim de Mello e Povoas como governador da capitania de São José do Rio Negro. Em 01 de janeiro de 1759, acontece de fato e direito a instalação da Vila com denominação portuguesa de Serpa que estaria sob a proteção de N. Sra. do Rosário de Serpa, cuja imagem foi trazida de Portugal para a Vila recém formada. Foi a 3ª Vila instalada do Amazonas pela estratégica posição geográfica, exercia considerável influência na região, ficando inclusive o Lugar da Barra, atual Manaus, sob sua dependência política. A Comarca de Serpa compreendia a aproximadamente metade da área do Estado. Em 10 de fevereiro de 1827, o termo judiciário de Serpa é reunido com os do município de Silves. Um dos fatos históricos do Brasil no qual figura Itacoatiara, é a Cabanagem, uma revolta que teve início na província do Grão-Pará entre 1835 e 1836, em função da vida primitiva que esses revolucionários levavam, sentindo-se privados de seus direitos como cidadãos brasileiros, habitando em cabanas, daí a origem do nome do movimento. A restauração do município é finalmente definida por força da Lei nº 74 de 10/12/1857, a cidade voltou a ser Vila de Serpa e mais tarde passou a chamar-se Vila de Nossa Senhora do Rosário de Serpa e, finalmente, o nome de Itacoatiara foi instituído pela Lei pronuncial nº 283, de 25 de abril de 1874 com base em projeto do Deputado Damasco de Souza Barriga, resgatando a origem indígena da cidade, fazendo uma alusão as pedras encontras no Jauary (bairro da cidade que fica situado na margem do rio amazonas, onde encontram-se várias pedras com inscrições em baixo relevo feitas pelos primitivos habitantes). Em 24 de agosto de 1932, na frente da cidade aconteceu a célebre Batalha Naval envolvendo os navios Ingá e Baependí dos legalistas da constitucionalista de São Paulo. Os navios Jaguaribe e Andirá estavam sob o comando dos rebeldes formados em sua maioria por caboclos e índios do Pará. Foram construídas trincheiras no litoral da cidade. O então prefeito Major Gonzaga Pinheiro e o Padre Pereira foram à bordo do navio dos revoltosos e taticamente negociaram a rendição da cidade. Na realidade estavam ganhando tempo no aguardo da chegado dos navios Ingá e Baependí para tirarem os moradores da Velha Serpa do sufoco. Os navios aliados investiram bravamente sobre os revoltosos, partindo o Jaguaribe e o Andirá ao meio, trazendo novamente a paz à cidade e o retorno dos moradores que se afugentaram para o Lago de Serpa e outros se embrenharam na selva e ficaram esperando o desenrolar da situação. O primeiro bairro criado em Itacoatiara foi o Centro. Somente a partir daí as demais áreas da cidade passaram a receber ocupação humana, com a chegada de migrantes e pessoas vindas de outras regiões do Brasil. São Cristovão é o maior bairro da cidade. Com a permanência e o fortalecimento da Zona Franca de Manaus, a cidade começou a receber investimentos e constantes migrações de pessoas de várias regiões do país. Assim, inúmeros bairros estão surgindo na cidade, muitos surgindo de invasões de terra. As principais atividades econômicas do município de Itacoatiara são a agricultura, pecuária, comércio e prestação de serviços. As indústrias de madeira se desenvolvem tanto no setor de exploração como no de construção, e acabam atraindo indústrias de móveis, que tem interesse pela madeira extraída, como o mogno e cerejeira. Na sua produção agropecuária predominam a cana-de-açúcar, o feijão, mandioca, milhoo, cupuaçu e a malva. Nas permanentes se destacam cacau, café, coco e laranja, guaraná, mamão e limão. A extração de madeira, borracha e gomas não elásticas são bastante representativas na economia local. A pecuária é representada principalmente por bovinos e suínos, com produção de carne e de leite destinada ao consumo local e à exportação para outros municípios, principalmente Manaus. Os principais portos de entrada são o Porto do Mercado Central e o Porto Javari. A pesca é abundante, o município destaca-se como entreposto pesqueiro, tanto para o consumo local como para exportação. Avicultura: a criação de galinhas, patos, perus, codornas, marrecos, gera produção de carne para o consumo local e para exportação. Extrativismo Vegetal: baseia-se na exploração de borracha, gomas não elásticas, madeira, essência de pau-rosa, óleo de copaíba, castanha, cumaru e cipó titica. Indústrias: usina de beneficiamento de borracha, cerâmica, moinhos de café, fábrica de gelo, guaraná, prensagem de juta, serrarias e padarias. Itacoatiara possui também um enorme porto graneleiro voltado para a exportação da soja produzida no cerrado mato-grossense. São bem importantes a flora e fauna para o município. Na primeira destacam-se seringueiras, castanha-do-pará e pau-rosa. Na segunda, existem peixes de várias espécies, como: tambaqui, tucunaré, pirarucu. O solo é classificado como foto-solo vermelho/amarelo, com areia distrofia. Grande parte é coberta por densa floresta equatorial, caracterizada pela mata de terra firme com árvores enormes sendo abundantes as madeiras aproveitadas, como: mogno, cerejeiras, itaúba, ipê, cedro e outros. Além das florestas, os campos limpos também fazem parte da vegetação, com tipos de vegetais característicos: a lixeira, a mangabeira, o pequizeiro, o pau-serra, o barbatimãos, o cajueiro, entre outros, para os cerrados; e plantas ásperas e duras, gramíneas e outras espécies, para os campos limpos. O clima é quente e úmido, chovendo normalmente de dezembro a maio. A temperatura máxima de 31ºC e mínima de 23,2ºC. Itacoatiara possui um grande acervo arquitetônico cultural, prédios construídos no século XIX que apresentam características das construções européias. O município possui um celeiro de artistas plásticos, artesãos, cantores, compositores, poetas e músicos de alta qualidade. Os principais pontos turísticos da cidade são a Praça do Mirante, a Orla do Rio Amazonas, Galeria de Artes Terezinha Peixoto (1919) e o Prédio Antônio Retto (1912). Itacoatiara tem em seus rios, lagos, paranás e igarapés, seus maiores atrativos turísticos naturais. A população é composta por brancos, mestiços, índios e em menor representação, negros. Os migrantes que se instalaram no município trouxeram uma diversidade cultural grande, contribuindo para o desenvolvimento comercial, industrial, e outros. No dia 25 de Abril acontece as festividades alusivas ao Aniversário da cidade de Itacoatiara. Uma vasta programação cultural é produzida e realizada no Centro de Eventos da cidade, local onde acontece os principais eventos da cidade. No mês de Junho tem o Festival Folclórico de Itacoatiara, o qual apresenta: danças, quadrilhas e boi bumba. No aspecto religioso, é notória a tradição em festejar os santos, a começar pela festa da Padroeira N.Sra. do Rosário, a festa do Divino, do Santo Antonio e outros, que atraem um grande numero de participantes. No mês de setembro acontece o principal evento do município. O Festival da Canção de Itacoatiara (FECANI), é organizado pela Associação dos Itacoatiarenses Residentes em Manaus (AIRMA). Tem por objetivo propiciar a expansão da integração social, com a finalidade de estimular à criação, produção e difusão musical. Itacoatiara conta também com um dos maiores e mais modernos teatros do interior do estado do Amazonas. Outros eventos da cidade são: Salão de Artes Plásticas (Março) e Feira Industrial de Itacoatiara (Abril).






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