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Português Puerto Maldonado é a capital do departamento meridional de Madre de Dios, localizada na província de Tambopata no Peru. A cidade fica às margens do rio Madre de Dios e constitui o principal centro comercial da região sul da selva peruana. Aqueles que visitam a região, encontram lá todas as comodidades necessárias para uma estadia agradável e ponto de partida para se aventurar entre majestosas florestas e rios. Há indícios de presença humana antes da conquista e da ascensão do Império Inca, como restos antigos de petróglifos nos rios de Palotoa, Shinkebenia e Urubamba. Na cordilheira de Pantiacolla, nas cabeceiras da Madre de Dios, há também petróglifos e vestígios antigos que atraem os arqueólogos. Desde época pré-hispânica Madre de Dios tem sido considerada uma terra mítica e foi identificada tanto como o El Dorado tanto como o Paititi (a lendária cidade perdida Inca). Estima-se que as primeiras populações de Madre de Dios deve ter aparecido há milhares de anos e acredita-se que os aruaques ou seus antecessores, chegaram via migração, derivando a partir de lá muitas etnias, interagindo posteriormente com os incas e os espanhóis. Algumas tribos, como os Machiguengas, sobrevivem até nossos dias constituindo-se como um patrimônio cultural vivente da nação. O que hoje é conhecida como Madre de Dios, fazia parte do Império Inca, na região conhecida como Antisuyo. Mas pouco se sabe com precisão sobre sua formação. Mesmo algumas crônicas do Inca Garcilazo de la Vega têm sido postas em causa pelos dados contraditórios que existem. No entanto, os historiadores concordam que a conquista desta região foi difícil para os Incas (Império Tawantinsuyu em quíchua) pois eles tiveram que enfrentar as tribos guerreiras e conhecedoras da área como os Moxos ou Mojos, que dizimaram diferentes exércitos conquistadores e onde até mesmo o Inca Sinchi Roca teve que se render a eles. É assim que Tupac Inca Yupanqui (décimo soberano Inca), no final do século XV, descobre o rio Madre de Dios, conhecido nesta época como Amarumayo ou rio serpente, e abre o caminho de entrada para o leste. Com a chegada dos conquistadores espanhóis numerosas expedições foram organizadas com o objetivo de explorar a região, pois pensava-se que, escondida no meio da floresta, tinha um reino abundante em riqueza. Durante a colónia algumas missões dominicanas fracassaram na tentativa de evangelizar a região. A principal causa: a violência e resistência das tribos nativas. Uma série de exploradores, entre os quais Pedro de Candia, um homem muito próximo de Pizarro; Pedro de Ansures de Camporredondo e Diego Maldonado; e, posteriormente, Juan Alvarez Maldonado (século XVI) realizaram diferentes rotas sem que eles conseguiram descobrir nunca o território que, segundo a lenda, estava cheio de ouro. No entanto, a mais importante expedição foi liderada por Don Faustino Maldonado em 1860. Este navegador, após navegar as águas dos rios Ucayali e Urubamba, chegou em Cusco. Depois de passar dois meses na cidade, iniciou a sua viagem para Madre de Dios. Ele navegou para o rio Piñipiñi e depois para o rio Madre de Dios, seguido para o rio Madeira tendo como objetivo o Amazonas, retornando em seguida ao ponto de partida. Infelizmente, ele morreu afogado nas águas do Madeira, no passo conhecido como o "Calderón del Diablo" e a expedição continuou no comando de seu filho, que com os sobreviventes completou a rota programada. No final do século XIX e início do século XX, os "seringueiros" andam no seu território em busca dos árvores-da-borracha e seringueira. O mais notável deles foi Carlos Fermín Fitzcarrald, que em 1893 descobriu o "Varadero de Fitzcarrald", agora conhecida como "Istmo de Fitzcarrald". Então, em 1894, Fitzcarrald deixou Iquitos a bordo do lancha a vapor "Contamana", desarmando a mesma lancha para poder passar através do istmo (mais de dez quilômetros de selva) e depois remontar no rio Manu. Foi assim que conseguiram alcançar até os rios Manu e Madre de Dios. Ao longo das seguintes duas décadas, muitos aventureiros e comerciantes exploraram a floresta encontrando abundância de borracha e ouro. Como parte da comissão da exploração da selva, designada pelo governo peruano em 1901, Don Juan S. Villalta liderou a expedição ao longo do rio Tambopata, fundando Puerto Maldonado em 10 de Julho de 1902. Em 26 de dezembro de 1912, criou-se o Departamento de Madre de Dios e como sua capital Puerto Maldonado. A partir do século XX, houve um ‘boom’ da borracha que levou ao desenvolvimento da região, como uma quantia de histórias de dinheiro e sangue protagonizadas por empresários borracheiros. Hoje, as atividades econômicas da região também incluem agricultura, pecuária (criação de gado) e mineração de ouro. O clima de Puerto Maldonado é tropical, quente e úmido com estação chuvosa, de Dezembro a Março. A temperatura média é de 26ºC, mas é comum que nos meses de Agosto e Setembro, ocorre o fenômeno conhecido como "surazo" causado por massas de ar fria proveniente do sudeste que faz baixar a temperatura até 8ºC. O departamento de Madre de Dios consiste principalmente de planícies aluviais de 3-4 níveis de terraços. Os menores estão sujeitos a inundações anuais e são geralmente pantanosos. O sul de Madre de Dios é dominado por os contrafortes da Cordilheira de Carabaya. No oeste do departamento, na área onde estão as nascentes do rio Manu, há montes baixos, entre os quais se encontra o Istmo de Fitzcarrald, que formam o divisor de águas entre os rios Madre de Dios e Urubamba. As atrações mais importantes da cidade de Puerto Maldonado são: O Obelisco ou Mirador (42 metros de altura), a Plaza de Armas, a Plazoleta Miguel Grau, a rua tradicional de Puerto Maldonado, o Pueblo Viejo, a fábrica de canoas ou barcos, um mini zoológico chamado de "Zoológico El Jaguar", o Zoocriadero de borboletas El Japipi, o Centro Recreacional “Chorrillos e a Comparsa em festa de Carnavales. Madre de Dios tem três unidades de conservação: o Parque Nacional Manu e sua Área Reservada, a Reserva Nacional Tambopata-Candamo e o Parque Nacional Bahuaja-Sonene. Os três compreendem 3,5 milhões de hectares (8,648.500 acres) de ecossistemas da floresta amazônica protegida, e representam a maior e mais rica área de biodiversidade do mundo. Ultimamente se criaram duas áreas adicionais, a Reserva Comunal Amarakaeri e a Zona Reservada de Purus com extensões similares. Uma das maiores collpa (ponto de reunião de araras) da amazônia peruana se encontra na Zona Reservada Tambopata-Candamo na margem esquerda do rio Tambopata. Além dessa collpa, existem outras, localizadas a dois dias de viagem por o rio Piedras. Devido à proliferação e diversidade de espécies de flora e fauna que foram registrados na região, Puerto Maldonado foi declarada capital da Biodiversidade do Peru. Esta é a região de selva que recebeu menos investimento, por esta razão e por causa dos espaços de áreas protegidas, a vida selvagem de Madre de Dios é mantido em estado virgem. Na região, se pode visitar lagos como: o lago Copa Manu, Areque, Miraflores, Iberia, Vuelta Grande, Tipishca, el Pilar, San Juan, Inambarillo, San Francisco, Mavila, Sandoval, Huitoto, Sachavacyoc, Juarez, Condenado Otorongo, Madama, Salvador, Pastora Grande, Tambopata, Madre de Dios, Cocococha, Amigos, Tres Chimbadas e o lago Valencia, onde nas margens do rio se pode observar os garimpos do ouro e assentamento indígena dos huarayos. Esta excursão para o Lago Valencia é uma boa opção para os amantes da pesca: pode-se encontrar corvinas, dourados e doncellas. Os rios da reserva são o Manu, Tambopata, Madre de Dios, La Torre, Manuripe, Las Piedras e Tahuamanu. É possível observar uma rica paisagem natural por a grande quantidade de flora e fauna visível desde os rios e as "cochas" (meandros do rio que se fecham e ficam isolados do leito principal, formando lagunas que mantém uma grande riqueza de fauna). Outras atrações turísticas são a cascata de Baltimore, uma bela cachoeira no meio da selva e a Ilha de Monos, que fica no meio do rio Madre de Dios e abriga diversas espécies de macacos: desde os macacos aranha, os alegres achuñis, os imponentes jurupari até os pequenos e alegres leoncitos. A Reserva Nacional Tambopata-Candamo, está localizada na confluência dos rios La Torre e Tambopata e é uma reserva ecológica, que se caracteriza por abrigar espécies raras de animais - algumas delas ameaçadas de extinção como a ariranha ou lobo-do-rio (Pteronura brasiliensis), o cachorro-vinagre (Speothos venaticus), o jacaré-açu (Melanosuchus niger) e a harpia (Harpia harpyja). É a reserva mais rica do mundo de aves, libélulas e borboletas, e a segunda de tipos de árvores. Este lugar tem uma elevada diversidade biológica também em mamíferos, anfíbios, répteis e muitas classes de peixes. Se encontram espécies de sucuris (conhecida também como anaconda), cobras, serpentes (Boa constrictor, Surucucu, Naka Naka), víboras, formigas arbóreas, tartarugas, crocodilos, jacarés e lagartos, paujiles, queixadas, antas, capivaras, huanganas (porcos selvagens), macacos e felídeos como onças pintadas e jaguatiricas. Para os ornitólogos o parque é um paraíso de observação, pois reúne cerca de 590 espécies em seu habitat natural. A riqueza da vegetação é outra atração de Tambopata-Candamo. Foram identificadas, ainda, duas parcelas de 1 hectare, que estão entre as mais ricas do mundo. Uma tem 187 espécies de árvores superior a 2,5 centímetros de diâmetro e a outra, com 207 espécies, incluindo plantas, lianas, arbustos e epífitas. A população 'Esse'eja' ou 'Huarayos', que são nativos da Amazônia ocupam a reserva, junto com quechuas e aymarás que trabalham na agricultura (café), caça, pesca e coleta. Na área do rio Tambopata, viajando com o tradicional peque peque (canoa motorizada), se encontra o circuito de canotagem e o lago Sandoval. A origem deste lago é devido ao estrangulamento de um dos meandros do rio Madre de Dios e está localizado na margem direita deste. No caminho, o visitante pode observar uma grande variedade de plantas, como orquídeas, buriti, helicônia ou caeté, ungurahuis, homiceas, árvores de sumaúma, mogno e da palmeras mauritias de até 30 metros de altura e, no interior do próprio lago, ilhotas cheias de gramíneas. Quanto aos animais silvestres, há uma abundância de palos, lontras, furões, jacarés, crocodilos, antas, tartarugas de água como as charapas. Destaca-se também a presença de pântanos habitados por uma família de ariranhas. Observa-se grande variedade de aves como o anhinga, biguás, tucanos, camungos, garças, papagaios, araras, Martim-pescador e talha-mar, além de uma colorida espécie de galinha selvagem chamada "hoacin" ou "shansho" cuja cabeça ostenta um arco de penas. Há também répteis, como o lagarto preto. Nesse lago se prática a pesca esportiva com a captura de uma grande variedade de peixes, como o jaú e o pirarucu, medindo 1-4 metros de comprimento. As excursões nesse lago, geralmente motivam atividades recreativas, além da pesca, passeios de canoa conduzidos por remadores experientes. Desde 1977 o Parque Nacional Manu é a Zona Núcleo da Reserva da Biosfera de Manu, a mesma que foi declarada como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO em 1987. Esta unidade de conservação está localizada entre as províncias de Paucartambo e Convención (Cusco) e entre as de Manu e Fitzcarrald (Madre de Dios). Abrange as biorregiões de: Selva Baixa, Selva Alta, Altos Andes e Puna, sendo a mais extensa a Selva Baixa com um bosque impenetrável. Em correspondência a esta realidade geográfica se operam também variações na formação dos bosques. Por exemplo, se pode ver frutos e flores coloridas e árvores de até 60 metros de altura. No Manu as alturas oscilam entre os quatro mil metros de altitude até as planícies amazônicas a apenas 200 metros, através dos reinos do musgo e da chuva; As florestas anões e as florestas nuvígenas. O parque contém uma grande diversidade de espécies de animais: aves como o gavião-real, ganso selvagem, perdiz azul, o colhereiro, o jaburu, araras, sharara, cushuri, zancudas, camungo, papagaios, garças e felinos, como onças-pintadas e suçuaranas, 13 espécies de macacos, incluindo o frailecillo, pichicos e macaco aranha ou coatá, mais de 100 espécies de morcegos, ariranha ou lontra gigante, o taruca ou guemal, o cervo andino, lagartos preto e branco, tatu-canastra ou tatuaçu e a tartaruga tracajá. Nesta reserva se protegem numerosas colônias de espécies ameaçadas de extinção, como o gallito de las rocas (Rupícola peruviana), considerado a ave nacional do Peru, o urso de óculos (Tremarctos ornatus); o pato corredor (Neochen jubata), o macaco barrigudo (Lagothrix lagotricha) e felinos, como a onça-pintada ou jaguar (Felis onca) e a jaguatirica (Felis pardalis). Também podem ser observados árvores com mais de 45 metros de altura e 3 metros de diâmetro. As espécies mais características são o cetico, a topa (ochocroma), o cedro, tornillo (cedrelinga catenaeformis), a lupuna branca (ceiba pentandro) e a mata palo (ficus sp.). A chamada Collpa dos Guacamayos é um dos maiores atrativos do Manu. A Collpa é um ponto de encontro dos araras formada nas margens do rio devido a processos erosivos do mesmo que permitiu o surgimento do solo rico em sais minerais. Mede cerca de 50 m de altura e 500 m de comprimento, por conseguinte, é considerado o maior na Amazônia peruana. Todas as manhãs, se encontram ali seis diferentes espécies de araras, papagaios e periquitos. Estas coloridas aves esvoaçam em torno da collpa antes de iniciar a cerimônia de "collpeo", que consiste em comer a argila encontrado no barranco, o mesmo que serve como um suplemento alimentar. Depois de ficar ali entre 25 e 30 minutos se afastam para voltar no dia seguinte. Ocasionalmente, participam também antas, capivaras, e esquilos. Nas copas das árvores pode ser visto também várias espécies de macacos, como o coto mono, o capuchinho (Cebus), o tití, e, ocasionalmente, macacos aranha ou coatá. Os cientistas explicam que este comportamento se deve a que a argila os ajuda a neutralizar as toxinas dos frutos ainda verdes que se alimentam. O Parque Nacional Manu é dedicada à proteção e só é permitido a pesquisa antropológica e biológica, limitado à observação da vida e os processos ecológicos em sua forma natural; No parque se encontra a Estação Biológica de Cocha Cashu, um dos mais importantes centros de pesquisa das florestas tropicais. Atualmente habitam o Parque Nacional Manu comunidades camponesas quíchua também chamado de quechua ou quéchua, como muitas populações nativas amazônicas, como matsiguenka, amahuaca, yaminahua, piro, amarakaeri, huashipaire e nahua. O Parque Nacional Bahuaja-Sonene foi criado em 17 de julho de 1996, e abrange parte da Zona Reservada Tambopata-Candamo e o território do Antigo Santuário Nacional Pampas del Heath. A área oferece um grande potencial para a conservação das espécies, já que não existem populações humanas permanentes, por o que se encontram animais dizimados em outras regiões da Amazônia, como a anta (Tapirus terrestris) e o macaco aranha preto (Ateles paniscus). Em Bahuaja-Sonene, mamíferos também são protegidos como o cervo do pantanal (Odocoileus dichotomus) e o lobo guará (Chrysocyon brachyurus ), o maior canídeo nativo da Amazônia. O parque é um refúgio para as aves, é o lar de 450 espécies, das quais 17 são nativas do Peru. Outros animais que podem ser encontrados no parque incluem o tamanduá-bandeira, o lobo de rio ou ariranha, cachorro-vinagre, o jacaré-açu, o lagarto negro e a harpia. O lago Valencia tem 15 km de comprimento, 800 metros de largura e entre 0,5 e 15 metros de profundidade e é um local privilegiado pela presença de árvores e peixes. Ao redor dele estão árvores como o pumaquiro, quinilla, cedro, mafumeira, o palmito e a castanha. A riqueza de suas águas permite que tanto a população nativa Huarayos como os colonos instalados nas proximidades se dediquem à pesca de doncellas, corvinas, palometas, dourados, piranhas e pirarucu. Junto com a pesca, outra das mais importantes atividades econômicas na área é a coleta de castanhas. Impressionante é a flora circundante e a presença da ave "cigana", "monos tocones" e "capivaras" ao longo do canal de acesso ao lago e o efeito da "boyada" sobre o espelho de água que experimenta o peixe "pirarucu". Muito perto de um fundo chamado Concepción, localizado a 6 quilômetros de Puerto Maldonado, está em recesso um antigo barco com casco metálico, de 6 metros de largura e 25 de comprimento. Em seu auge se remontava para o rio, movido pelo vapor de água gerado nas suas caldeiras a base de lenha. Atualmente este barco atrai a curiosidade dos visitantes, como uma verdadeira peça de museu. Durante a década de 60 foi usada como uma clínica flutuante e prestou serviços para as comunidades indígenas assentadas nas margens do rio Madre de Dios, sob a eficiente direção de um médico espanhol, Dr. Manuel Gonzáles River del Río. Posteriormente esta clínica foi clausurada. Os artesãos deste departamento utilizam seus próprios recursos como: plantas, fibras, sementes, frutos e raízes da selva para desenvolver seu trabalho. Se podem encontrar peças elaboradas desde tempos ancestrais como arcos decorados e flechas de pona adornadas com penas ou escamas, roupas típicas feitas a partir de cascas de árvores de yanchama adornadas com sementes e penas, colares, brincos e pulseiras feitas de sementes e dentes de animais. Atualmente também se realizam esculturas em madeira, telas com imagens de pessoas, animais e paisagens, cinzeiros, pesos de papel e chaveiros em coco de castanha, além de cartões postais de madeira e vários ornamentos. As principais festividades e eventos em Puerto Maldonado são: Carnaval, Páscoa, Fiesta de la Cruz de Mayo, Fiesta de San Juan, Aniversário de Puerto Maldonado, Festival Sine Do End Dari (Fiesta de mi Tierra), Festival Turístico de Madre de Dios "Puerto Maldonado te espera". A sociedade de Madre de Dios tem suas origens folclóricas e costumistas no interior das sociedades ou grupos nativos de acordo com estudos realizados por historiadores e antropólogos. As danças tradicionais desta região são caracterizadas por ser representações vivas da vida animal, mitos, lendas e mistérios da selva. As danças nativas têm diversos significados e interpretações, mas a maioria são de caráter espiritual, expressando choro, melancolia, medo, guerra, defesa e humilhação. Ainda hoje em vários grupos étnicos de Madre de Dios, é evidente a influência da cultura mestiça. A melodia musical, os instrumentos musicais já não são próprias dos grupos indígenas. Existe uma mistura de costumes, conseguindo ressaltar as seguintes danças típicas: o Changanacuy, Otorongo, Suri e Castañero, Chacuycaza, Los Guerreros, Yacumama, Chullachaqui, Ayahuasca, Tunche, Ritual Macumbero, Yangunturo, Tingotero, Don Juaneco, Amazonas, Tacacmto, Anaconda e Ritual do Ayaymaman. A gastronomia de Puerto Maldonado oferece sabores incomuns, produtos requintados e exóticos das várias frutas e ingredientes que são obtidos da selva. De fato, surpreende a sua grande variedade de pratos à base de peixe, carne e outros pratos simples em elaboração, mas únicos no sabor. Alguns dos pratos típicos são a patarashca, um peixe enrolado em folha de plátano ou bijao (Calathea lutea) cozido na brasa; a sopa de motelo, feita com carne de tartaruga e servido em sua própria carapaça; muchangue, feito com ovos de tartaruga, acompanhado com plátano verde sancochado (sopa de carne, tubérculos e legumes); timbuche ou chilcano, caldo à base de peixe, muitas vezes como chaputas, sapamana, mojarreta ou gusasaco; tacacho, plátano na brasa servido com pedaços de chicharrón (carne de porco) misturado com cebola picada. Outros pratos típicos: Juanes de galinha e de mandioca, inchicapi, sopa de mandioca, locro de pava, sarapatela de motelo, tacacho com cecina (carne seca), assado de picuro, uchangué, mitayo, mashaco, mingado de arroz, suri, puchucuy, caldo de carachama e carne de veado assado com arroz e plátano verde. Para beber são típicos da região o masato, uma bebida de mandioca cozida, esmagada e fermentada com batata-doce ou açúcar e o chapo, uma mistura de plátano bem maduro com leite. Refrescos de Aguajina, de Pihuayo e de Cocona. Existem diferentes grupos étnicos, tanto em Tambopata como em Manu e o resto do Departamento de Madre de Dios. Existem 5 grupos de língua nativa e mais de 30 grupos étnicos espalhados por todo o departamento, alguns deles vivendo separadamente dos clãs originais e foram misturados com população estrangeira, mas ainda mantém boa parte das pessoas que vivem em suas reservas ou comunidades, como a Comunidade de Palma Real, Comunidade de Miraflores, a Comunidade de Infierno e Cidade de Laberintos. Os principais grupos étnicos estabelecidos na região são: os Huarayos, Arawaks, Mashcos ou Mashko-Piros, Amahuacas, Yamanahuas, Amaralari, Amaracaes, Machiguengas, Harankbut, Campas, Amarakaeri, Arasaeri, Kishambaeri, Pukirieri, Sapiteri, Toyoeri e Wachipaeri. As riquezas naturais da região são abundantes: ricas madeiras, frutos silvestres, metais preciosos, petróleo, fazem a fama do território tanto como sua beleza. Cerca de Puerto Maldonado estão os maiores centros de produção agropecuária, que ainda trabalham em pequena escala. As culturas de café, arroz, castanhas, e a produção de pão são essenciais, assim como a criação de gado e porcos. Por outro lado, existem pequenas indústrias de água gasosa, sabão e triplay (madeira compensada). Existe uma central de energia térmica: a de Puerto Maldonado. Produção agropecuária: arroz, borracha, mandioca, frutas, castanha, feijão, coco, banana, plátano, cacau, chá, café, cana-de-açúcar e algodão. Produção pecuária: gado Amazonas (gado cruzado com o Brown Swiss). Produção Mineral: ouro e petróleo. Produção pesqueira: pirarucu, corvina, jaú, gamitana, boquichico, curimbatá, sardinha, etc.. Produção madeireira: cedro, moena, mogno, shiringa, borracha selvagem e castanha do Brasil (industrial). Madre de Dios conta com a produção de gás para uso doméstico.






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