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Guyana GEORGETOWN Guyana







Português A área que atualmente corresponde à Guiana, chamada pelo índios de Guianaque com o significado de 'terra das águas', era ocupada desde o século XIII por índios aruaques ou arawak, caraíbas ou caribes e uaraus quando, em 1499, chegaram os primeiros europeus. Entre os séculos XVI e XVIII, espanhóis, franceses, portugueses, holandeses e ingleses disputaram o controle do território. A partir de 1581, ano em que se estabeleceram em ao longo do estuário do Demerara, os holandeses levaram vantagem, e a eles também se deve, em 1596, a fundação de Stabrook, a futura Georgetown. A região da Guiana começou a ser colonizada em 1621, por holandeses da Companhia das Índias Ocidentais. A cana-de-açúcar era a base econômica da região na época. A cidade de Georgetown, atual capital e maior cidade da Guiana, foi fundada em 1781 pelos britânicos. Porém, no ano seguinte, foi tomada pelos franceses que a desenvolveram e chamaram "cidade nova". Em 1784, passou para o controlo holandês que a renomeou como Stabroek. Foi recuperada pelos britânicos em 1812, durante as guerras napoleónicas, que a rebatizaram de Georgetown, em honra do rei George III. O território da Guiana passou ao domínio inglês em 1814. Transformou-se em colónia em 1831 com o nome de Guiana Britânica. Os colonos ingleses faziam dos negros escravos mas, com a abolição progressiva da escravatura, entre 1834 e 1838, foram atribuídas parcelas de terreno aos negros. Seguiu-se uma crise económica porque o açúcar era a principal produção e teve de concorrer com países como o Brasil e Cuba. Nesta altura chegaram à Guiana emigrantes indianos que introduziram a cultura do arroz e do café. Em 1842 Georgetown tornou-se capital da Guiana britânica, ganhando o estatuto oficial de cidade durante o reinado da rainha Vitória. De 1846 a 1917 chegaram à Guiana 240 000 emigrantes. Em 1950 Cheddi Jagan começou a apostar na independência do país e fundou o Partido Progressista do Povo e três anos depois escreveu uma Constituição liberal que previa eleições livres. Jagan tornou-se primeiro-ministro, atitude que não agradou a Winston Churchill. As lutas internas agudizaram-se, surgiram greves acompanhadas de incêndios nas plantações. Em 1957 realizaram-se eleições e venceu o partido de esquerda liderado pelo indiano Cheddi Jagan. Londres mandou reforços militares para Georgetown, suspendeu a Constituição e ficou a governar o país interinamente. Em julho de 1961 recebeu o estatuto de autonomia interna. Até à data da independência, em 1966, a Guiana sofreu lutas políticas e económicas e aderiu à Commonwealth (grupo do qual faziam parte ex-colônias britânicas). Seguiu-se um período de graves problemas económicos e forte repressão que marcaram os anos 70 e 80 e que levaram a uma emigração em massa. Em 1945, um enorme incêndio causou grande destruição na cidade, acontecimento que se repetiu em 1951. Em 1966, tornou-se capital da Guiana independente, tendo-se expandido e desenvolvido significativamente. O País é formado por três municípios: Demerara, Berbice e Essequibo. No primeiro encontra-se a cidade de Georgetown, a capital do País e conhecida como Cidade Jardim do Caribe, apesar de estar no Atlântico. Georgetown é feita aos padrões vitoriano e gótico, com avenidas amplamente arborizadas e majestosos prédios coloniais. Essa herança arquitetônica se deve aos esforços do National Trust (Agência nacional de Preservação do Patrimônio do País) e à sua habilidade em equilibrar mudanças e modernizações sem alterar a integridade das estruturas históricas da cidade. A Avenue of the Republic (Avenida da República), de Brickdam a Church Street, é histórica. Os edifícios do Parlamento, que chegam a ocupar um quarteirão inteiro, situam-se à frente do Stabroek Market (Mercado Stabroek onde poderá encontrar todo gênero de mercadorias até artesanato, abrangindo trabalhos de bronze da Índia) e da Old Fire Station (Antigo Corpo de Bombeiros) e, em seus jardins, está estátua de Hubert Nathaniel Critchlow, pai da unificação comercial guianense. Ao norte, e localizada no extremo oposto aos prédios do Parlamento, está a igreja mais antiga de Georgetown – St. Andrew’s Presbiterian kirk, um elegante monumento de madeira que não sucumbiu com o passar dos anos. Digno de menção, ainda, em rota à Sea Wall Road e Lemeridien Pegasus, é o Cheddi Jagan Research Center (Centro de Pesquisas Cheddi Jagan) – conhecido como “Casa Vermelha” -, um impressionante exemplar da utilização arquitetônica da madeira, além, claro, dos exemplares modernos da cidade como o Banco da Guiana, o Centro Cultural Nacional, tido como um dos melhores de sua categoria no Caribe, e, mais recentemente, a sede do Secretariado do CARICOM. É uma cidade repleta de ruas e avenidas arborizadas, possuindo diversos canais que efetuam a drenagem das suas águas, uma vez que se situa abaixo do nível médio do mar. Para proteção das cheias, tem ainda um dique marítimo. A maioria dos seus edifícios e locais mais importantes situam-se na parte ocidental da cidade: a Praça da Independência, os Jardins Promenade, a Galeria de Arte Nacional, o Jardim Botânico, o Museu de Antropologia Walter Roth, o Museu de Filatelia, o Museu Nacional da Guiana, entre outros. Para sul fica a Câmara Municipal neogótica (de 1889), o Tribunal Vitoriano (1887), o enorme Mercado Stabroek (de 1792), que contém a proeminente torre com um relógio, a Catedral Católica de Brickdam, o St. Andrews Kirk (1818) e o Arco da Independência. No Norte podem encontrar-se o Forte William Frederick, o Umana Yana e o famoso farol. O complexo de estruturas históricas se completa com os traços vitorianos dos prédios da Victoria Law Courts e da High Court que cortam a avenida. Não se poderia deixar de mencionar, também, a Catedral de St. George, localizada a nordeste da capital, considerada a mais alta construção em madeira do mundo. Outros monumentos importantes são a Biblioteca Nacional, a State House (residência do presidente construída em 1852). Seguindo a leste de Georgetown e cruzando a ponte Abary, entra-se no município de Berbice. Conhecido como o “município antigo”, Berbice confunde com sua mistura arquitetônica moderna e histórica, com seus mercados temáticos e com a ambientação Mediterrânea de sua famosa rua Coburg (Nova Amsterdã). Em 1627, Abraham Van Pere estabeleceu um pequeno assentamento às margens do rio Berbice, aproximadamente a 75 milhas da atual cidade de Nova Amsterdã. Fort Nassau, uma pequena fortaleza de madeira foi construído. Registros antigos descrevem essa fortaleza como feita de madeira, cercada de estacas e armada com um pequeno canhão. O município de Berbice concentra alguns dos melhores aspectos da herança cultural guianense, com traços da arquitetura, agricultura e indústria coexistindo com a tradicional fauna e flora locais – e tudo com características históricas. Blairmont e Skeldon são famosas por suas plantações de açúcar. Elas conseguiram conservar os mesmos campos de cana-de-açúcar, o complexo industrial e as residências dos trabalhadores. Um passeio pelas águas negras do Rio Berbice oferece a chance de se observar uma grande variedade de espécies de pássaros, como a ave nacional Canje Pheasant, além de araras e papagaios; olhares mais atentos ainda conseguirão ver macacos pulando entre os galhos do emaranhado de árvores da floresta. A cidade de Nova Amsterdã também irá prover uma interessante mistura da história arquitetônica do País, com majestosas estruturas como as do Hospital Público de Nova Amsterdã, o Town Hall e a Igreja Mission Chapel Congretional. E finalmente, Essequibo, o maior dos três municípios cobrindo, aproximadamente, dois-terços de todo o território guyanense, completa e aprofunda os mistérios do País. Conhecido como o “Município Cinderela”, Essequibo é o lar da maior cadeia montanhosa – a Paraikamas; da maior queda d’água do País – Keiteur Falls; do maior rio – o Rio Essequibo; da savana mais extensa – a Rupununi; da maior concentração de povos indígenas e lar de uma incontável variedade de flora, de espécies selvagens e de tesouros naturais. Os mais conhecidos centros de Essequibo são: Parika e Bartica a leste, Anna Regina a oeste, e Lethem ao sul. Se as verdadeiras riquezas da Guiana são sua fauna e flora, então a Floresta Iwokrama deve ser seu El Dorado. Ocupando uma área de, aproximadamente, dois por cento do território nacional, a Floresta é a maior área protegida do País e está geograficamente situada no coração verde da nação. A reserva, e as terras alagadas de Norte Rupununi juntas, representam uma área de importante valor ao mundo sob muitos aspectos. O centro Iwokrama abriga, há mais de dez anos, um experimento de cunho global, no desenvolvimento sustentável de recursos naturais. A Floresta Iwokrama possui duas zonas: uma área de preservação e uma outra para uso sustentável. A última permite o uso de atividades que não degradam a natureza por meio de apropriada conservação ambiental e minuciosa análise dos possíveis impactos de tais atividades à floresta. A Iwokrama é gerida pelo Centro Internacional Iwokrama, que tem operado desde 1996 no desenvolvimento de métodos pioneiros de conservação. Desde sua acepção, o centro tem trabalhado em parceria com comunidades locais no intuito de formar uma rede de “comércio verde” e desenvolvendo atividades como: a pesca de espécies próprias para aquários, a produção de mel e de óleo de andiroba, e a venda de artefatos indígenas feitos no local. A organização, ainda, estabeleceu parcerias com comunidades vizinhas visando a promoção do lugar como potencial líder entre os destinos do ecoturismo do País. Uma das características principais nesse processo de desenvolvimento é o fato do Iwokrama ter uma das poucas pontes suspensas dedicadas ao turismo da América do Sul. A ponte, que possui uma altura de 30 metros, dá aos visitantes uma visão ímpar da floresta e da sua abundante vida selvagem. A Floresta Iwokrama é também lar de espécies de fauna e flora singulares – algumas das quais só podem ser encontradas nessa parte do mundo. A área é, ainda, um dos dois únicos lugares na América do Sul em que o Rio Amazonas e o Escudo Guianense sem encontram. Isso acontece nas savanas alagadas de Norte Rupununi e, como resultado, a região é abençoada não só com espécies típicas da Guiana, mas também com populações remanescentes dos “gigantes amazônicos” como o araipama – o maior peixe de água doce do mundo –, tartarugas gigantes (água doce), o jacaré negro e lontras gigantes. A reserva é também considerada uma das maiores densidades, já catalogadas, de onças e de espécies de morcegos do mundo. Iwokrama apresenta, ainda, significado especial para o povo Makushi – os primeiros habitantes da área. As montanhas se encontram repletas de mitos e lendas e acredita-se serem a morada de espíritos e divindades. Historicamente, as florestas e as montanhas eram usadas como refúgio de comerciantes de escravos que vinham do Caribe e da Europa. Hoje, a Floresta Iwokrama representa a fonte de sobrevivência para as dezesseis comunidades Makushi da região.A mistura de diferentes influências nacionais - índio, africano, chinês, crioulo, inglês, português, Amerindian, norte-americano - dá um sabor distintivo à cozinha Guyanese. Um prato bem conhecido, tradicional no Natal, é a pimenteira, carne cozinhada na mandioca amarga (casareep) molho com pimentão e ervas. Outro prato conhecido é o pepper pat, um guisado de carne com tapioca e pimenta, só para os mais ousados. Em geral, a base da gastronomia de Guiana é o arroz. O Rum é a bebida na Guiana. A paisagem da Guiana pode ser dividida esquematicamente em três regiões: uma planície estreita e pantanosa ao longo da costa do oceano Atlântico, uma faixa de areia branca mais para interior onde crescem florestas húmidas e onde se situa a maioria dos depósitos minerais do país, e por fim as grandes terras altas do interior, que consistem principalmente de savanas e de montanhas, a maior das quais é o monte Roraima, com 2 835 m. Os rios mais importantes são o Essequibo, o Demerara, o Courantyne, o Rupununi e o Berbice. Todos correm de sul para o norte, desembocando no Atlântico. São célebres as cachoeiras do Amaila e do Kaieteur (226m de altura), no rio Potaro, e as de Kamaria. Quase quatro quintos do território são cobertos pela floresta, com espécies de boa madeira e produtoras de látex, como a balata. Na costa, são abundantes os manguezais e as ervas resistentes ao sal, que ajudam a fixar a terra. Nos campos, predomina a vegetação alta e arbustiva. A fauna é rica e variada, idêntica à de outras outras regiões da Amazônia: antas, onças, macacos, tatus, jacarés, aves e insetos em profusão, etc. O jacu-cigano é a ave-símbolo da Guiana. Poderá encontrar pastos, colinas cobertas de bosques, e todo gênero de flora tropical. Guiana tem uma espetacular fauna incluindo pássaros de cores belas e brilhantes, mamíferos como o tapir, ocelotes e macacos. Alguns animais selvagens que habitam na vegetação não puderam ser espreitados. Um dos maiores atrativos do país são as Cascatas de Kaieteur, quase cinco vezes maior que que as de Niagara, acessíveis em vôos militares, para o qual é preciso juntar um grupo de pessoas. A zona está rodeada de uma vegetação surpreendentemente bela. As águas caem de 250 m. de altura e segundo a estação, podem chegar a 100 m. de profundidade. O lugar está pouco povoado, dessa maneira as tribos ameríndias vivem tranquilamente. Outros Atrativos são a cachoeira de Orinduik, onde o rio flui e terraços com jasper, o prolongamento das montanhas de Pakaraima cobertos por grama chegam ao pico mais alto na Guiana - Monte Roraima - que compartilha com a Venezuela e o Brasil.Ao norte, a Praia de Shell está em vasto litoral no Atlântico: 145 km protegidos para que tartarugas marinhas verdes, hawksbill, e Olive Ridley possam colocar seus ovos. O restante da costa compõe-se de mangue cheios de íbis, papagaio, tucanos, iguanas e, ocasionalmente, golfinhos de rio. Outro atrativo lugar para o sul são as cascatas de Orinduik. As excursões pelo país deixarão voce exausto. Poderá explorar os campos de diamantes e ouro, as cachoeiras, rodeado de uma natureza que com certeza ficará impressionado Pode-se fazer excursões a cavalo, pescar nos rios e no mar, fazer rafting no Essequibo, Kamuni e Mazaruni. Nadar nas praias Bartica e Saxacalli e olhar à fauna, especialmente pássaros, em Lethem. Em Guiana achará artesanato muito variado, sobretudo peças de latão, jóias, diamantes, ouro, figuras de madeira e diversa cesteria. Salientamos os tocados de plumas e as redes. Entre os lugares mais visitados, Maragarita Gift Shop, Guiana Craft Cooperative e algumas lojas en Middle St., e Regent St. As religiões mais praticadas são o hinduísmo e as cristãs (anglicana, católica, metodista e luterana). A fusão das culturas ameríndias com as tradições das várias etnias teve como conseqüência um folclore muito rico em música e dança. Entre as artes destaca-se a literatura. A Guiana dispõe de recursos naturais, como reservas mineiras de bauxite, ouro, diamantes, magnésio e urânio. O ouro é encontrado em zonas aluviais e em depósitos subterrâneos. O petróleo, o minério de ferro, a molibdenita, o níquel, a areia branca (utilizada na fabricação de cristais), o caulim e a grafita são relativamente abundantes.A agricultura concentra-se na planície costeira, entre os rios Essequibo e Courantyne, e compreende plantações de mandioca, milho, cana-de-açúcar, arroz, café e cacau. Na savana de Rupununi, é importante a pecuária. O idioma oficial é o inglês. Também fala-se o inglês crioulo, hindi, hindu urdu, arauco, português, chinês, etc. O país apresenta uma singular mistura de pessoas de origem asiático-indígena, trazidas pelos ingleses para trabalharem após o final da escravidão, os quais vivem na faixa costeira e em Georgetown, e outros de origem africana descendentes dos escravos. Os diferentes grupos conservam no possível as suas culturas próprias. A maior parte da população concentra-se na costa, ao longo do estuário do Demerara e na capital, Georgetown, também o principal porto do país. Outras cidades relativamente povoadas são Linden, Corriverton e Nova Amsterdam, cuja atividade se concentra na mineração. O clima é quente e úmido, com temperaturas em Georgetown bastante uniformes no decorrer do ano com uma alta média de 32°C e uma baixa média de 24°C no mês mais quente (Julho). Tem duas estações chuvosas por ano, entre maio e agosto e de novembro a janeiro.






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