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Português Nos primórdios de sua história, o município de Tefé “A Princesinha do Rio Solimões” era habitado basicamente por os índios: Nuruaques, Cauixanas, Jumanas, Passés, Uainumas, Catuquinas, Jamamadis, Pamanas, Júris e Jurimaguas, com destaque para as tribos dos Tupebas e Tapibás. O topônimo Tefe de origem nheengatu, significa “Profundo“. No século XVII, Portugal iniciou a conquista da região Amazônica. Interessado em vender na Europa as chamadas “drogas do sertão” que lhes renderiam uma boa fonte de lucro. As “drogas do sertão” eram produtos naturais colhidos na Floresta Amazônica: cacau, salsaparrilha, baunilha, essências para perfume, plantas medicinais etc. No fim do século XVII, a Espanha ainda ambicionava colonizar o Amazonas e graças ao apoio do jesuíta Padre Samuel Fritz, que estava a serviço da Coroa Espanhola, conseguiram fundar várias aldeias, Tefé foi uma delas. Fritz cria que tais regiões pertenciam mesmo à Espanha, por causa do Tratado de Tordesilhas, e por isso, se empenhava na obra catequizadora e no auxílio do avanço do domínio espanhol. O jesuíta fundou as primeiras missões instituídas pelos Jesuítas de Evangelização e prestavam assistência social à comunidade indígena. No entanto, Portugal desonrando e desrespeitando o tal tratado, enviou uma ordem direta através do governador do Grão-Pará, para que tomassem de imediato as terras sob o domínio espanhol. Em 1708 o governador do Grão-Pará enviou tropas sob o comando do Capitão Inácio Correia de Oliveira para expulsar os espanhóis, das quais era responsável o padre João Batista Sana, o qual obedecendo a ordens portuguesas aconselhou que Fritz e sua gente saíssem, caso contrário enfrentariam a guerra, Fritz e Sana se retiraram para Quito (Equador) e no Peru onde obtevem uma força armada com que desceu o Maranhão e o Solimões, e investiu contra as aldeias, aprisionando o comandante e muitos soldados da tropa inimiga portuguesa. Foi assim que os espanhóis conseguiram retomar as suas aldeias. O sossego durou pouco. No ano seguinte, em 1709, uma nova expedição desceu o rio Solimões sob o comando do Sargento José Antunes da Fonseca. Dessa vez, Portugal saiu vitorioso e aprisionou o padre Sana. Em 1718, ocorreu à devastação das aldeias espanholas e os índios fugiram em massa para o interior das matas. Nesta mesma época chega Frei André da Costa para tomar contas das missões da Ilha dos Veados e Parauari. Frei André tentando evitar novos ataques espanhóis, subiu o Rio Tefé, onde encontrou um lago e fixou-se a margem direita com seus peregrinos. Alguns anos depois foi assinado o Tratado de Madrid pelos reis de Espanha e Portugal, este tratado visava dar fim às lutas entre os dois países pela posse das terras. Mesmo assim Tefé ainda causava discussão sobre os limites das terras de Portugal e Espanha. Em 1759, Portugal elevou Tefé a categoria de vila, sendo dado o nome de Vila de Ega para essa região e, no mesmo ano criou-se o município de Tefé. Vila de Ega fazia parte da Capitania de São José do Rio Negro. A discussão sobre os limites das terras dos espanhóis continuava, até que estes enviaram uma expedição demarcadora comandada por D. Francisco de Requena que ocupou todo o Solimões até a Vila de Ega. No ano de 1787, o português Manoel Lobo d’Almada assumiu a capitania de São José do Rio Negro e conseguiu expulsar, definitivamente, os espanhóis. Em 1817, foi criado o município de Olivença, com território desmembrado de Tefé. O nome de Tefé é restituído em 1833, por conta de uma nova divisão territorial do governo da província do Pará. Dois anos após, ocorreu uma revolta que teve por nome “Cabanagem”, na qual índios, negros e mestiços rebelaram-se contra o poder da época, clamando por um governo próprio. Esta revolta durou cinco anos, estima-se que 30 a 40% de uma população de 100.000 habitantes morreram. Em 05 de setembro de 1850, finalmente, Amazonas foi elevado à província e libertou-se do domínio do Pará. A partir da criação da Comarca do Solimões em 1853, que compreendia as Vilas de Fonte Boa, São Paulo de Olivença e Benjamin Constant, o município de Tefé foi escolhido como sede da comarca, tendo como primeiro juiz o Bacharel Felix Gomes do Rego. Vila de Ega foi elevada à categoria de cidade em 15 de Junho de 1855, pela resolução nº. 44 desta mesma data, ficando estabelecido o nome que perdura até hoje o de Tefé, que foi administrada por superintendentes até 1921 quando passou a ter prefeitos. O clima equatorial é característico da região com temperatura média de 29º C. As principais formas de lazer dos tefeenses encontram-se nas praças, bares passeios de barco e praias. As manifestações culturais da Cidade são a festas tradicionais e religiosas, feiras e festivais com destaque para o Tefé Folia, festejo do Aniversario da Cidade, Festival da Canção Estudantil, Festival Folclórico, Festa da Castanha, Festival de Verão, Feira Cultural de Tefé e a Festa Padroeira. Atrativos Naturais da região: Lago de Tefé, aos arredores tem uma fauna com importância mundial pela grande diversidade de espécies encontradas na região. Os visitantes podem encontrar paisagens inesquecíveis como o lago de Tefé, banhos em igarapés, sítios com as variedades infinitas de frutas e legumes e muita pescaria no rio. Cada um deste com suas belezas e suas infinitas particularidades; Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, é umas das maiores reservas de área inundada do mundo, com 1,1 milhões de hectares, com até 80 quilômetros de floresta alagada. O nome Mamirauá vem do lago localizado no coração da reserva e seu significado mais aceito é filhote de peixe-boi. Trata-se de um lugar singular: um complexo ecossistema de lagos, lagoas, ilhas, restingas, chavascais, paranás e muitas outras formações, que permanece de 7 a 15 metros debaixo d'água por seis meses no ano. Na reserva já foram catalogadas mais de 300 espécies de peixes, incluindo os ornamentais como o acará disco. Lá também vivem cerca de 400 especies de aves pelo menos 45 especies de mamíferos. Dentre outros animais protegidos o mais conhecido o macaco uacari branco (cacajao calvus) que só pode ser encontrado naquela região de várzea. A reserva possui importantes madeiras tropicais e nas suas várzeas crescem samaumeiras e assacus, arvores que podem atingir até 40 metros de altura.






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