Tweetar

Meteo widget
YoWindow.com yr.no

Perú PUCALLPA Perú







Português Pucallpa, às margens do rio Ucayali, é um importante porto fluvial no Peru e está localizado no distrito de Callería, na província de Coronel Portillo, no departamento de Ucayali e é capital tanto distrital, como provincial e regional. Os primeiros grupos étnicos que se instalaram na área, onde hoje se encontra o departamento de Ucayali, foram os Panos. Atualmente existem na região grupos culturais descendentes da família linguística pano, como os shipibos, conibos, shetebos e pisquibos. Pucallpa foi colonizada na década de 1840 por missionários franciscanos, onde se instalaram várias famílias da etnia Shipibo-Conibo com o nome Nueva Orán raramente usado. Durante várias décadas, manteve-se como um pequeno povoado isolado do resto do país pela Cordilheira dos Andes. Foi fundada em 23 de maio de 1883, durante a febre da borracha. As primeiras viagens registradas são de sacerdotes católicos. Assim, a "Revista Histórica de Lima" no ano de 1909 é mencionado o registro da expedição que fez o religioso Fernando Valladares no Alto e Baixo Ucayali em 1854. Neste registro diz: "O 22 cheguei em Pucallpa e encontrei oito famílias e três berçários shipibos" referindo-se aos colonos e os nativos que já residiam naquela localidade. Esta seria a primeira referência documental sobre a existência da cidade de Pucallpa (que na época não chegou a categoria de aldeia). Nos anos seguintes, outros sacerdotes deixaram um registro escrito de suas viagens na Amazônia peruana e sua passagem pela cidade de Pucallpa. Assim o padre Vicente Calvo chegou em 1857 para Pucallpa em sua viajem à procura de uma comunicação entre Huánuco e Ucayali. O Pesquisador italiano Antonio Raimondi visitou a localidade em 1860. Em 1862, o "Censo da província litoral de Loreto", editado pela coleção Larraburre e Correa, referindo-se, entre as cidades, vilas, povoados e aldeias amazônicas do Peru ao povoado de Pucallpa cidade amazônica de Pucallpa com pouco mais de cinquenta pessoas. Eduardo Del Águila Tello (peruano), Augusto Cáuper Videira e Antonio Maya de Brito (brasileiros), colocaram suas fazendas e as de seus peões nas terras de Pucallpa, desenhando assim o antigo perfil da cidade. Os descendentes desses três homens tentaram sistematicamente de convencer, que cada um deles foi fundador de Pucallpa; no entanto, estes três homens e suas famílias, incluindo os seus peões mestiços, quando eles chegaram na terra de Pucallpa, havia ali uma população indígena. Antes da chegada dos missionários, estas terras eram habitadas pelos nativos shipibos que chamaram a sua terra “May Yushin”, que significa "Terra dos Demônios" ou "Terra do inferno", possivelmente pelo constante conflitos étnicos da tribo. A contribuição desses três cidadãos Del Águila Tello, Cáuper Videira e Maya de Brito tem sido importante para o desenvolvimento da cidade e do trabalho que fizeram no bem-estar da população que já existia e por isso foi conferido a eles o título de fundadores da cidade de Pucallpa. Pela Lei nº 9.815 de 2 de Julho de 1943 foi criada a província de Coronel Portillo, como parte do departamento de Loreto, estabelecendo sua capital na cidade de Pucallpa. Posteriormente, pela Lei nº 23416 de 01 de Junho de 1982 foi criado o departamento de Ucayali onde Pucallpa foi elevada à categoria de capital departamental, uma situação que continua a este dia constituindo-se a cidade mais importante do departamento e a segunda da Amazônia peruana. O nome vem de duas palavras quechuas "Puka" (vermelho) e "Allpa" (terra). Então o nome de Pucallpa significa "terra vermelha" nome dado pela cor de seu solo argiloso. Embora localizada originalmente no distrito de Callería, na década de 1980 formou uma conurbação com as cidades de Porto Callao (distrito de Yarinacocha) e San Fernando (distrito de Manantay, criado em 2000). O departamento de Ucayali faz parte da Amazônia peruana, estando localizado na parte central e leste do país. Limitado ao norte pelo departamento de Loreto, no sul pelos departamentos de Cuzco, Madre de Dios e Junín, a leste pela República Federativa do Brasil (Estado do Acre), no oeste pelos departamentos de Pasco e Huánuco. O clima de Pucallpa é quente tropical durante todo o ano. É um porto fluvial, a segunda maior na Amazônia peruana, e a maioria das comunicações são feitas através do rio Ucayali. A temperatura média durante o ano é de 26°C, com uma média de 25ºC em Julho e uma média de 26,5°C nos meses de Setembro a Janeiro. A temperatura máxima média é de 33°C e a temperatura mínima média é de 21,5°C. A precipitação anual é de cerca de 1,570 milímetros, com mais chuvas entre os meses de Outubro e Abril. Geralmente, em junho apresenta um fenômeno meteorológico conhecido como o "frio de San Juan", que dura de 3-4 dias, com temperaturas caindo entre 12ºC e 16ºC. Pucallpa é a segunda cidade mais importante da Amazônia peruana atrás de Iquitos. Em seu território crescem inúmeras árvores de madeira útil para a indústria da madeira do país como mogno, cedro, borracha, ishpingo e tornillo rosado. Pucallpa, no Peru, é considerada como o centro madeireiro mais importante com indústrias de serração e laminado de madeira. Também tem uma pequena refinaria de petróleo e uma de gás no distrito de Curimana. Os solos de Pucallpa são pobres para a agricultura, porém é cultivado arroz, plátano, café e cacau. Seu porto fluvial é de vital importância, porque as comunicações são feitas pelo rio Ucayali. Agropecuária - Produção Agrícola: Cultivo de arroz, milho, feijão, mandioca, café, cacau, tabaco, cana de açúcar, óleo de palma, limão e outras frutas. Produção Pecuária: gado bovino melhorado, resultado do cruzamento do zebu com outras raças. Outras espécies são os porcos e cavalos. Produção Mineração: petróleo, gás, ouro e urânio. Produção de pesca: seus rios e lagos têm grandes reservas ictiológicas, com diferentes espécies como bagre, boquichico, acarahuazú, carachama, corvina, chambira, pirarucu, curimbata, entre outros. São realizados produtos de artesanatoem madeira (esculturas), jóias (sementes e mostacilla), tecido bordado e pintado com corantes naturais (huito e argilas), enfeites com penas de aves e escamas de pirarucu e chapéus. Há também outros artigos feitos com brotos de cana brava e tamishi (tecidos), burilados de tutumo ou huingo e cerâmica de argila. Destacam os trabalhos dos Shipibo-Conibos, que são caracterizados por suas linhas geométricas. Outro ponto interessante de Pucallpa é a sua gastronomia. Como pratos típicos da região de Ucayali tem: Patarashca (peixe envolto em folhas de bijao e assado no carvão), inchicapi (sopa de galinha com amendoim, coentro e mandioca), juane (arroz com galinha envolto em folhas de bijao e cozida) picadillo de paiche (pirarucu seco e salgado desfiado, com cebola, tomate e pimentão), tacacho con cecina (plátano verde assado com torresmo de porco) e um prato típico preparado à base de tartaruga. As bebidas tradicionais são à base de frutas como o cubiu ou tomate de índio, sapota, buriti, carambola, camu camu, goiaba, entre outros e cultivos regionais: Masato (mandioca cozida e fermentada), aguajina (buriti esmagado, colado e adoçado), chapo (plátano maduro, cozido, batido e servido frio). As bebidas alcoólicas típicas são preparadas à base de aguardente pura de cana, maceradas em raízes, cascas e frutas tropicais (sete raízes, huitochado, chuchuasi, para para, leva, clavohuasca), entre outros. Entre os dias 18 e 02 de junho acontece a Feira Regional de San Juan. É uma Feira de artesanato e agroindustrial com desfiles, mostras de artesanato e pintura, competições náuticas, concursos de danças e gastronomia, exibições de pára-quedismo, quema de shuntos, rodeio e apresentações de artistas regionais, nacionais e internacionais. Durante as celebrações em honra da padroeira da Amazônia são realizadas competições de desportos aquáticos (remo, pesca, natação e esqui). A Feira Regional de gado e criação é encenado de 23 a 31 de julho. Durante os eventos são expostos atividades agrícolas da região e se realiza um concurso regional de pratos típicos. O Festival de madeira apresenta as conquistas da atividade econômica mais importante do Ucayali. A Festa de Fiestas, realizada de 19 a 23 de Novembro, é a atividade turística e cultural onde destaca-se o concurso amazônico de dança mestiça no coliseu de Pucallpa. Uma das festas mais importantes da região é o Festival do Carnaval de Ucayali, que durante os eventos há uma Exposição de Arte de Ucayali (uma semana). Este Carnaval é considerado hoje o melhor do Peru, por tão deslumbrante dos seus carros alegóricos, que formam uma caravana de mais de 2 km. A festa principal é onde se escolhe a Rainha do Carnaval e culmina no domingo com competições de arco e flecha e do túmulo da Humisha (yunsa). Este evento acontece há 20 anos e é continuamente avaliado por Promperu como a atividade que caracteriza Ucayali, é organizado pelo Clube Leones de Pucallpa, com o apoio da população, instituições públicas e privadas. Todos os fundos arrecadados nas diferentes atividades, são para uso exclusivo na luta contra a cegueira e lábio leporino na região. Uma das principais atrações turísticas da cidade de Pucallpa é seu Parque Natural. Com uma área de 160 hectares, tem uma grande variedade de flora (orquídeas, gmelina, lírio japonês, palma, etc.) e da fauna selvagem da Amazônia (répteis, cobras, mamíferos, aves, etc., onde destaca o "jaguar negro" única espécie no mundo que se reproduz em cativeiro) e é ideal para canoagem, caminhadas ou visitar o mirante da ilha. Há também uma pequena lagoa, onde se pode fazer passeios de barco e observar os peixes da Amazônia e plantas aquáticas como lótus e huamas. No parque existe o Museu Regional de Pucallpa, que mantém algumas espécies representativas da fauna da Amazônia e uma grande coleção de fósseis encontrados nos rios Ucayali, Pachitea, Aguaytía e Urubamba. Uma das peças mais atraentes é a mandíbula de um grande lagarto ou megatério que viveu na Amazônia há milhões de anos. Em outra sala se expõem diversas amostras culturais de grupos étnicos da região, como a roupa tradicional e peças de cerâmica Shipibo-Conibo de diferentes épocas. Além do acima, na cidade de Pucallpa tem lugares como a Plaza de Armas, um ponto de referência da cidade, que é cercada por uma vegetação exuberante. De construção moderna, possui um obelisco de linhas geométricas, um chafariz ornamental no centro da praça, três chafarizes nas extremidades, a fileira de bandeiras, esculturas de granito, areia e cimento, que representam os costumes dos povos indígenas e mestiços da região. No mesmo centro da cidade, perto do Malecón de Pucallpa, tem também a praça do relógio público onde se ergue o monumento do herói naval peruano Miguel Grau Seminario, um grande relógio de 25 metros de altura, com linhas geométricas de etnia "Yine" (Piro). Torre decorado com vitrais, representando personagens míticos da região e de costumes ancestrais dos Shipibo, como o ritual da "Ayahuasca". Outras atrações são: O Parque Ecológico Mario Denis Pezo Villacorta; A Catedral de Pucallpa, que foi inaugurada em 2006, também conhecida como Catedral da "Virgen la Inmaculada" Padroeira da cidade de Pucallpa, de estilo ogival - Neogótico construído com madeira da região e porcelanato da Espanha. A torre sineira erigida em uns 34 metros de altura, conta com três sinos trazidos da Itália (doada pelo Vaticano), o telhado é coberto com 1375 telhas de cobre e alumínio (Luxalon), que dão uma aparência semelhante à casca de um "buriti"; a Praça La Lupuna, onde ergue-se uma sumaúma gigante de cerca de 200 anos de antiguidade, o único tipo de árvore madeirável na área urbana marginal de Pucallpa. Em um dos seus ramos tem uma cruz de metal de 60 cm.; O Palacio Municipal, construído em Junho de 2001, destaca sua cúpula transparente de policarbonato e um terraço panorâmico com vista para a Plaza de Armas. Ali também tem uma galeria de arte; Casa do escultor Agustin Rivas Vasquez, conhecido por seus esculpidos em raízes de renaco (árvore que cresce nas margens dos lagos, rios, lagoas e pântanos), representando personagens míticos e étnicos e a flora e fauna selvagem da região. Entre suas obras mais conhecidas incluem o Cristo do Petróleo, atualmente preservado no Vaticano em Roma; Escola de Formação Artística "Eduardo Meza Saravia", foi um dos maiores expoentes da pintura da Amazônia e a escola apresenta amostras de estilo neo-amazônico, figurativo, surreal e xamânico. Há também teatro, música e uma oficina de artesanato em cerâmica de argila (barro), onde se pode observar o processo de fabricação de peças utilitárias e decorativas; Casa do pintor Pablo Amaringo Shuña - Escola da pintura Neo-Amazônica "Usko Ayar", um xamã cujo estilo pictórico é neoamazónico, com ênfase em aspectos paisagísticos, xamânicos e angelical, onde proporciona a biodiversidade, cosmologia, mitologia e esoterismo; o Museu Regional, inaugurado em 1993, tem uma interessante coleção de artesanato, esculturas, cerâmica e têxtil regional; No Instituto de pesquisa da Amazônia peruana (IIAP-Ucayali), se pode observar a tecnologia de produção agroindustrial e agroflorestal, aquicultura, vermicultura, plantas ornamentais, medicinais e biocidas, destacando a piscicultura de pirarucu, gamitanas, pacotanas e tylapias. No departamento de Ucayali, tem inúmeras maravilhas naturais que causam fascínio e mistério. Um extraordinário e exótico manto verde ao redor de Ucayali dando-lhe uma exuberância incomparável. É aí que reside o Boquerón de Padre Abad, formado pelo rio Yuracyacu, uma das mais belas paisagens cênicas naturais do Peru. Impressionam também a catarata El Velo de la Novia; a Pampa de Sacramento; a lagoa de Yarinacocha com suas paisagens de sonho e de sua rica flora e fauna; o jardim etnobotânico de Chullachaqui. Ucayali tem também os Parques e Reservas Nacionais Alexander Von Humboldt, Imiria, Yarinacocha, Cashibococha, Padre Abad, Atalaya e Purús. A catarata Velo de la Novia é a caída de água mais poderosa da região, águas frias e cristalinas, começa a descida da serra; um primeiro salto de 40 metros descarregada suas águas por um canal estreito, onde começa um segundo salto de cerca de 60 metros o mesmo que vai ampliar-se a uma média de 6 metros na altura da poça de água verde, que deságua no rio Yaracyacu. A 7 km da cidade está localizada a lagoa de Yarinacocha, um meandro do rio Ucayali que oferece um local de lazer. A lagoa é apreciada pela oportunidade de praticar vários desportos aquáticos (esqui aquático, natação, remo e pesca esportiva). O lugar conta com dois albergues e está rodeado por vegetação e alguns assentamentos indígenas. Há também um jardim botânico (Chullachaqui), que revela a variedade de flora na localidade. O nome de Yarinacocha deriva de "Yarina", que é o nome comum da palma Phytelephas macrocarpa, em outras épocas muito abundante na área. É uma recriação turística onde também os habitantes de Pucallpa vão banhar-se nas suas águas frescas pelo tradicional Festival de San Juan. Na época das chuvas o lago se junta com o Rio Ucayali através de canais ou "caños", dinâmica que dá uma grande variedade ictiológica, permitindo que suas águas são renovadas periodicamente. O resto do ano, a chuva diminui consideravelmente para formar praias muito populares entre os visitantes. A cor da água muda para o azul, por causa dos sedimentos vão se depositando no fundo. É um bom lugar para a pesca e onde pode ser observado o famoso boto-cor-de-rosa também chamado de boto vermelho. Em Puerto Callao, se pode contratar pequenos barcos peque-peque (barco a motor) para dirigir-se em diferentes comunidades mestiças e indígenas da etnia Shipibo-Conibo. Destacam as comunidades indígenas de San Francisco e Nuevo Destino e Caserío 11 de Agosto Hamlet ou "Caserío de Cesteros", assim chamado porque muitas mulheres se dedicam em artesanato feito com fibras vegetais que são colhidas nas florestas naturais. Estes artesãos com cana brava, bombonaje e casca de plátano, tecem cestas à mão, bolsas, leques, chapéus, paneras e uma grande variedade de artigos utilitários. Os lagos Imiria e Chauya, localizado a dois dias de barco desde Pucallpa, são ideais para o turismo de aventura; além do Jardim Botânico Chullachaqui, lugar pitoresco com uma grande variedade de plantas naturais para o uso da medicina tradicional e folclórica, conta com informações registradas de mais de 2300 espécies de plantas medicinais identificando-se as propriedades curativas de cerca de 600, como chancapiedra, a abuta, o jergon sacha, o chuchuhuasi, a unha-de-gato (Uncaria tomentosa), o urucum e o sangue-de-dragão (dragoeiro); A laguna de Cashibococha, onde em passeios noturnos se pode ver jacarés no canal; a comunidade shipibo de Nuevo Destino, que mantém o escambo como forma de adquirir artesanato; A província de Atalaya, onde confluem os rios Tambo e Urubamba para formar o Ucayali, e os povoados de Aguaytía que tem sua bela ponte suspensa de 850 metros de comprimento, assim mesmo em Manantay está localizada a indústria madeireira e em Masisea um lugar ideal para a prática de safaris e turismo de aventura. A laguna Cashibococha é de origem tectônica e é ideal para a pesca esportiva e passeios de barco. Em suas margens encontram-se estabelecidas várias comunidades mestiças e indígenas da etnia Shipibo-Conibo, com destaque para as comunidades nativas de Santa Teresita e San Salvador. O canal Cashibo se liga com a laguna Yarinacocha. A laguna Imiría, deve o seu nome ao imiría, uma pequena planta flutuante de flor amarela avermelhada que, com lótus e putuputos, cobre grande parte de suas margens na época de crescida. É de origem tectônica, onde as plantas aquáticas formam ilhas flutuantes que são deslocadas pelo vento, mudando instantaneamente a bela paisagem. Ideal para pesca e canoagem e barcos. Seu espelho de água é de 38,14 km², possui várias entradas a terra chamadas "ressacas", além de cerca de 15 ilhas cobertas de vegetação. Em suas margens se instalaram várias comunidades mestiças e indígenas da etnia Shipibo-Conibo; aquelas de maior interesse são Junín Pablo e Caimito. A laguna Chauya, é de origem tectônica e abundam os recursos hidrobiológicos e a flora aquática, formando ilhas flutuantes movidas pelo vento. Começando do distrito de Masisea ao longo do rio Ucayali, perto da foz do rio Pachitea, se encontra a quebrada Cumacay, a qual entra na laguna Cumacay, uma das maiores e ricas em recursos ictiológicos, especialmente para a pesca do pirarucu, piranhas e Boto-cor-de-rosa, pois há uma crença entre os nativos da região que os Boto-cor-de-rosa se tornam seres humanos e tomam as suas mulheres. O Centro de Pesquisa da Fundação Biodiversidade, é uma área arborizada de cerca de 3 hectares, onde são desenvolvidos cultivos ecológicos. Ele tem 10 tanques para piscicultura com peixes da região (shiruís, shuyos, boquichicos) onde se podem realizar atividades de pesca, passeios na selva, observação de plantas medicinais, frutos silvestres, árvores madeiráveis e borboletas. Em torno de Pucallpa também se reconhecem outras várias comunidades nativas, como a comunidade de Santa Clara, cujos habitantes, conservadores de suas antigas tradições, ainda se dedicam à pesca, caça, agricultura e pecuária, para o sustento da sua população. Outra comunidade indígena é a de San Francisco, habitada por pessoas de etnia Shipibo-Conibo e que ainda hoje, como atividades de trabalho herdado, conservam a realização de vários rituais, vestuário, e a fabricação de artesanato. Produtos últimos que podem ser adquiridos pelos visitantes por meio de troca ou compra. Mais uma razão para visitar a bela cidade de Pucallpa, recai principalmente sobre o interesse do turismo místico; não em vão, Pucallpa é famosa por seus xamãs ou feiticeiros aos quais, as pessoas nativas e até mesmo turistas, vão em busca de ajuda ou a fim de conhecer as suas práticas ancestrais. Nas comunidades mencionadas acima, é possível ir para as chamadas Noites xamânicas (que também foram realizados no Parque Natural de Pucallpa), e praticado o famoso ritual da Ayahuasca, alucinógena através da qual induz os participantes interessados a um transe especial, através do qual o feiticeiro ou xamã, é capaz de identificar os males que afligem (se o caso da consulta) ou conseguir que o paciente, em um plano cósmico diferente, possa adquirir o conhecimento que ele está procurando e que levou ao ritual. Ou seja, nem qualquer pessoa pode realizar um ritual da Ayahuasca e e que para fazê-lo, tanto "doutor" como "paciente" tem que passar por um período de austeridade (e limpeza), em diferentes sentidos. Na comunidade Septriónica Shirambari, que na linguagem asháninca ou campa significa "homem corajoso", há uma lagoa conhecida como "Barboncocha", de 5 metros de profundidade, de água morna e turva. Está rodeada por jardins com árvores de coco, manga, goiaba, rosas poma, laranja e outras frutas, assim como arbustos e gramíneas. Ela flui através de um canal para o riacho Shirambari, onde se pode fazer canoagem, pesca e camping. A três horas de barco do distrito de Masisea, se chega na comunidade nativa Pacachi, habitada por pessoas de etnia Shipibo-Conibo, que conservam seus costumes e tradições ancestrais. Antigua Ahuaypa e Belén são comunidades indígenas da mesma etnia que estão assentadas nas margens do rio Ucayali, com os mesmos costumes. A partir desses grupos humanos primitivos (Shipibo, Campa, Piro, Yaminaguas, etc.) nascem interessantes e mestiças manifestações folclóricas e artesanais com criações à base de madeira, sementes, penas de aves e troncos de cana brava. Também se mistura o sobrenatural com o religioso, com resultados de criações musicais e dancísticas muito bem realizadas, como Sitaracuy, Pandilla, Cajada, Changanacuy, Chimaychi e Tanguiño. As danças indígenas mais populares são danças cerimoniais, rituais e de bem vinda, com cânticos na língua nativa, ao ritmo de instrumentos de sopro como a flauta, a paca ati e a yupana, assim como o tambor e outros instrumentos ancestrais. O xamanismo é uma prática muito comum nas comunidades indígenas. Através de rituais e do uso de plantas com propriedades especiais, são realizadas curas e feitiços (magias), em alguns casos fatais.






pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali pucallpa_ucayali

Top