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Português A Ilha Tupinambarana, hoje Município de Paritins, foi descoberta no século XVIII, quando, descendo o Rio Amazonas, o explorador José Gonçalves da Fonseca notou uma ilha que, por sua extensão, se sobressaía das outras localizadas à direita do grande rio. A cidade de Parintins, também conhecida hoje como a Ilha Paraíso e pelo festival do Boi-bumbá, foi fundada em 1796 pelo Capitão de Milícias José Pedro Cordovil, que veio com seus escravos e agregados para se dedicar à pesca do pirarucu e à agricultura, denominando-a ilha Tupinambarana, ainda dentro do estado do Grão-Pará (atual estado do Amazonas). Seus primeiros habitantes foram os índios Tupinambás (de onde surgiu o nome da ilha), Maués, Sapupés, Peruviana, Mundurucu e Parintins (daí a origem do nome atual da cidade). Ali instalado, fundou uma fazenda de cacau, dedicando-se à cultura desse produto em grande escala. Pouco tempo depois, a rainha D. Maria deu a Cordovil, a título de sesmaria, uma grande área situada em outro local. O fundador de Tupinambarana retirou-se para nova propriedade, mas, ao deixar a ilha, ofertou-a à sua rainha, retribuindo-lhe, assim, o presente recebido. Já em 1803, é criada no local uma missão religiosa, pelo Capitão-Mor do Grão-Pará, Conde dos Arcos, com a denominação de Missão Vila Nova da Rainha. Em 1833, essa Missão foi elevada à categoria de Freguesia, mudando o nome para Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana. Em 1848 o local foi elevado à condição de Vila (já então integrada ao Estado do Amazonas), chamando-se então Vila Bela da Imperatriz. Em 1858 foi criada pela lei provincial a comarca, compreendendo os termos judiciários de Vila Bela da Imperatriz e Vila Nova da Conceição. E finalmente em 1880 elevada ao status de cidade, e rebatizada Parintins, como até hoje é conhecida. O município localiza-se à margem direita do rio Amazonas e tem característica de clima tropical, chuvoso, com pequeno período seco (agosto a outubro), a temperatura ao longo do ano apresenta-se com uma mínima de 22°4C e máxima de 30,5ºC. A cobertura vegetal predominante é a típica da região Amazônica, formada por florestas de várzea e terra firme, tendo ao seu redor um relevo composto por lagos, ilhotes e uma pequena serra. Possuindo uma área de 7.069 quilômetros quadrados o município localiza-se sobre formações quaternárias e terraços holocênicos no setor ocidental do Estado do Amazonas. A ilha Tupinambarana, parte componente do município, de aproximadamente 200 km de largura, somente na faixa da várzea, a ilha na verdade é uma arquipélago, uma vez que na época das cheias, fica entrecortada de lagos, furos, restingas, paranás e igapós, e a sede municipal localiza-se em uma dessas ilhas do arquipélago a uma altitude de 50m em relação ao nível do mar. A cidade é palco de uma das maiores manifestações de cultura popular do mundo, o Festival Folclórico de Parintins, espetáculo de rara beleza onde se pode ver todo o talento e criatividade do homem da Amazônia além de suas lendas e tradições. O ritmo das toadas é contagiante e os Bois Caprichoso (azul e branco) e Garantido (vermelho e branco) empolgam suas torcidas e visitantes transmitindo alegria nas suas apresentações realizadas na arena do Bumbódromo (estádio construído especialmente para o evento), no último fim de semana de junho. São Quadrilhas, Cordões de Pássaros, Xaxados e Bois-Bumbás trazidos pela migração nordestina no início deste século. Por lá, as agremiações contam as lendas da floresta e o cotidiano dos ribeirinhos através das danças de influência indígena, ao ritmo das toadas. Cada bumbá reúne cinco mil foliões que se apresentam para um público de mais de 35 mil pessoas por noite. Marcada pelas impressionantes alegorias representadas por carros confeccionados por artistas parintinenses, a disputa baseia-se em lendas locais, as quais, ano após ano, voltam a povoar o imaginário popular, representando a história do homem amazônico através de uma grande festa, a qual contagia com suas toadas tanto os brincantes quanto o público nas arquibancadas. Entre os outros eventos da cidade temos a Festa de Soltura de Quelônios, Encenação da Paixão de Cristo, Temporada de Festas e Ensaios dos Bois Bumbás, Festa da Padroeira Nossa Senhora do Carmo (uma das maiores festas religiosas do Estado, arrebanhando verdadeiras multidões nos onze dias da festa que culmina com a procissão em louvor à santa), Festival de Pesca do Peixe Liso, Festival de Música Sacra, Festival do Beijú, Festival de Verão do Uaicurapá, Festival de Verão do Cabury, Aniversário do Município e o Festival de Pastorinhas. Os atrativos turísticos da cidade são: Catedral Nossa Senhora do Carmo, projetada na Itália é toda feita em tijolos aparentes, foi inaugurada em 1962; Igreja do Sagrado Coração de Jesus, era a antiga Igreja Nossa Senhora do Carmo, mas com a construção da nova catedral passou a se chamar Sagrado Coração de Jesus em 1962, A Igreja tem à frente o rio Amazonas e é um dos melhores Lugares para se ver o pôr-do-sol; Igreja de São Benedito, fundada em 1795 pelo Frei José das Chagas, foi a primeira Igreja de Parintins. Demolida em 1905, hoje deu lugar á praça do Cristo Redentor e a nova capela de São Benedito foi construída em 1945, no bairro que tem o mesmo nome; Ruínas da Vila Amazônica, está situada a leste da cidade de Parintins, banhada pelo rio Amazonas e pelo Paraná, a Vila Amazônica foi criada para assentamento de imigrantes japoneses que vieram desenvolver a agricultura e implantar o cultivo da juta em 1930; Bumbódromo, situado entre a Avenida das nações e a Rua Paraíba foi inaugurado em 1988 e tem capacidade para 35 mil pessoas, possui o formato de um boi estilizado, na qual a cabeça é representada pela tribuna, os chifres, pelos acessos laterais, e os contornos do animal, pela arena e arquibancadas; Casario Antigo, construído em 1883; Praça dos Bois, inaugurada em 2004, local de shows, de prática de esportes e lazer, é o ponto de encontro de jovens, crianças e adultos. Os pontos turísticos naturais de Parintins são: Lagos Parananema, Macurany, Aningá, Lagoa da Francesa, Macuricanã, Zé Açu, Valéria e Uaiacupará, berçário de espécies raras de pássaros e locais onde se desenvolve o projeto Pé de Pincha, para a preservação de quelônios, o lago Macurany, com 10 km de extensão, fica por trás da cidade e é ideal para pesca esportiva, passeios de barco, lancha, jet ski e outros esportes náuticos; Praia do Varre Vento; Serra de Parintins, é uma pequena elevação de 152 metros de altitude circundada por espessa vegetação que faz divisa com o estado do Pará, chamada também de Serra Valeria, do seu alto podemos observar lagos e paranás e em sua base está localizada a comunidade de São Paulo, sítio arqueológico da região; Morro de Santa Rita, localizado na Agrovila de Valéria, é o local ideal para admirar os vales da região e onde se tem contato direto com a natureza através de lagos e igarapés, espécies raras de orquídeas e árvores de grande porte; Praia de Taracuera, localizada no Rio Uaicurapá, é mais de 1km de praia cercada por uma bela vegetação e por as várias ilhas de Pacoval, das Onças, das Guaribas e Marinho, quanto ao local do Rio Uaicurapá é de extrema beleza e ponto para o pouso reprodução de diversas aves, lugar ideal para o desenvolvimento do turismo de natureza, isso porque o ecossistema do Uaicurapá atrai espécies raras. Outros rios da região são: o Paraná do Ramos; o Paraná do Espírito Santo; o Paraná do Limão e o Rio Memurú. Artesanato indígena e a degustação das delícias regionais, à base de peixes e frutas exóticas são apenas algumas opções que o turista que chega a Parintins vai encontrar. O artesanato popular é feito em palha, madeira raízes de árvores, cuia, juta, cipós, sementes, fibras naturais, penas artificiais e muitos outros materiais. Já o indígena Satére-Mawê e Wai-Wai usa penas e grande variedade de sementes que formam colares, brincos, cocares e outros tipos de adereços. E, na época do Festival Folclórico, também pode ser encontrado miniaturas dos bois esculpidas em isopor e gesso e as camisas com motivos folclóricos, também são encontradas em várias lojas da cidade. A Cidade dispõe de uma boa infra-estrutura com bares, restaurantes e hotéis de excelente qualidade além de oferecer várias opções de turismo e lazer. A noite é a grande oportunidade que o turista tem para descobrir a magia que envolve a cidade. A descontração dos bares ao ar livre e dos clubes com a música dançante ao ritmo de MPB, seresta e pagode, sempre terminando com toadas de boi, são o ponto alto da ilha. Economicamente, Parintins tem atuação nos 3 setores; com maior amplitude no setor primário, na agricultura, pecuária, pesca, avicultura e extração vegetal. No secundário, conta com algumas indústrias (peças metálicas, redes e tapetes, beneficiamento, moinho de café, estaleiros, serrarias, olarias e marcenarias); e no terciário com comércio e serviços.






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