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Português O município de Oriximiná está localizado na zona fisiográfica do Médio Amazonas à margem esquerda do rio Trombetas, no estado do Pará. Teve início em 1877, quando o Padre José Nicolino de Souza, natural de Faro, desbravou a região e fundou uma povoação inicialmente denominada de Uruã–Tapera, entretanto outros historiadores citam como Mura-Tapera, Uruáa-Tapera e Uruá-Tapera. Em 11 de dezembro de 1886, o povoado foi elevado à categoria de freguesia e logo denominado de Santo Antônio do Uruã-Tapera pelo então presidente da Província do Pará, Dr. Joaquim da Costa Barradas que na ocasião também ocupava o cargo de desembargador do Maranhão. No dia 9 de junho de 1894, no governo de Lauro Sodré, a freguesia é elevada à categoria de vila e em 5 dezembro do mesmo ano instala-se o município denominado de Oriximiná, tendo como primeiro prefeito o senhor Pedro Carlos de Oliveira. Entretanto, em 1900, durante o governo do dr. Paes de Carvalho, dissidências políticas concorreram para a extinção dos municípios de Juruti, Oriximiná e Quatipuru através da Lei nº 729 de 3 de abril. O território de Oriximiná deveria ser dividido entre os municípios de Faro e Óbidos, o que, na realidade, não aconteceu pelo fato de o município ficar anexado somente ao de Óbidos. Com a extinção do município e sua anexação a Óbidos, Oriximiná sofreu muito em seu desenvolvimento, até que, em 24 de dezembro de 1934, com a Lei nº 1.442, o município reconquistou sua autonomia com um território menor do que aquele criado na época do governo Lauro Sodré. O município de Oriximiná é quase totalmente recoberto pela Floresta Densa, assumindo esta inúmeras variações de porte e composição, de acordo com a fisiografia, solos e teor de umidade. Entre essas feições ou subtipos, destacam-se a Floresta Densa dos platôs (altos e baixos), ao longo das margens do baixo curso do rio Trombetas; a Floresta Densa submontana em relevo aplainado, e em platô e relevo dissecado do Complexo Guianense e a Floresta Densa das baixas cadeias de montanhas. É complexa a distribuição dos solos existentes no Município. Destacam-se o Podzólico Vermelho-Amarelo textura argilosa e o Podzólico Vermelho-Amarelo equivalente eutrófico, textura argilosa; Latossolo amarelo distrófico textura média e argilosa; Podzólico Vermelho-Amarelo textura média e Areia quartzosa; Gley Pouco Húmico eutrófico textura indiscriminada e Aluviais eutróficos, em associações. As características climáticas do Município não diferem muito das de sua região. A temperatura do ar é sempre elevada, com média anual de 25,6ºC e valores médios para as máximas e mínimas entre 21ºC e 22,5ºC. As estações chuvosas coincidem com os meses de dezembro a junho e, as menos chuvosas, de julho a novembro. O tipo climático da região é o Ami que se traduz como um clima, cuja média mensal de temperatura mínima é superior a 18ºC. Tem uma estação seca de pequena duração e amplitude térmica inferior a 5ºC, entre as médias do mês mais quente e do mês menos quente. Apelidada carinhosamente como a “Princesa do Trombetas”, Oriximiná é uma das mais belas e importantes cidades localizadas na chamada Calha Norte, no Oeste do Pará. O município é detentor de grande potencial econômico, baseado principalmente no extrativismo mineral, pois é grande produtor de bauxita, além da pesca (tucunaré, tambaqui, surubim e acari) e turismo, graças ao seu potencial em belezas naturais como as cachoeiras que atraem milhares de turistas de todas as partes do país e do mundo. O principal rio do município é o rio Trombetas que nasce ao norte do município, cujos formadores são os rios Poana e Anamu. Este, por sua vez, sendo formado pelos rios Curiau e Maná. O rio Poana tem como seu mais importante afluente, o Cafuini. O rio Trombetas percorre todo o município de norte para o sul e inflecte-se para o sudeste. Após passar pela sede do município, deságua no rio Amazonas, já próxima à sede de Óbidos e em terras desse município. O Porto Trombetas é sem dúvida um dos mais belos pontos turísticos do município de Oriximiná. Não só pela sua beleza, mas também por todo o seu aspecto cultural. Na zona urbana, o turista que visita a cidade, pode desfrutar de suas belezas paisagísticas, como é o caso da Praça do Centenário, uma das maiores da região; Praça da Saudade, onde pode assistir a lindo pôr-do-sol que a mãe natureza presenteia ao oriximinaense; Praça da Matriz, onde na época do maior círio fluvial noturno do mundo, em homenagem a Santo Antônio, padroeiro da cidade, Oriximiná recebe centenas de turistas de todas as partes, além de hotéis e um sistema de transporte de mototáxi. Toda essa infra-estrutura existe graças ao royalty pago pela empresa MRN (Mineração Rio do Norte), do grupo Companhia Vale do Rio Doce que, há mais de 26 anos, explora e comercializa a bauxita, matéria-prima do alumínio, neste município. Além disso, o governo municipal conta com as parcerias firmadas entre os governos do Estado e Federal que também vêm colaborando com o desenvolvimento do município de Oriximiná, que tem grandes obras na região como o Parque de Exposição Agropecuária do Médio Amazonas, Praça do Centenário, Feira do Produtor Rural, Núcleo Universitário da UFPA, orla do Iripixi, escolas, biblioteca informatizada e muito mais. Oriximiná, além das belezas que possui na zona urbana, também tem muito a oferecer nas áreas de zona rural, onde visitantes podem se deslumbrar com as belezas naturais, podendo citar-se as cachoeiras Porteira, Jatuarana, Tambaqui, Quebra-Pote, Caramataurá, Boqueirão, Chuvisco e Ventilado; florestas, praias, igarapés, rios como o rio Cachorro, Cachoeira, Amazonas, Acaé, as ilhas Bacabal e Rebojo e os lagos como o Caipuru, Acapuzinho, Caracará e Erepecuru. Nos lagos, por exemplo, a pesca esportiva é um dos atrativos turísticos que vem se evoluindo todos os anos principalmente, no lago do Caipuru e seus adjacentes. Oriximiná tem uma forte vocação para o ecoturismo, graças ao Vale do Trombetas. Aliado a um complexo de lagos, o Rio Trombetas forma um conjunto irrestível à prática do ecoturismo, passeios fluviais, trilhas, prática esportiva (principalmente com a pesca do tucunaré), além da rica fauna e flora. No verão amazônico (agosto a novembro), surgem praias fluviais que atraem turistas e os moradores do município. No ano de 2003, vários lagos de Oriximiná foram pesquisados quanto ao potencial turístico. No lago do Salgado, por exemplo, foram fisgados três tipos de tucunarés da espécie Cichla Temensis, denominados na comunidade de tucané-Açu, tucanaré-Paca e tucunaré-Amarelo. Depois dessa pesquisa, a comunidade local ganhou um “sítio pesqueiro” autorizado pela SECTAM (Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará. Quem visita Oriximiná se encanta com as belezas naturais e as variedades de espécies de animais principalmente na Reserva Biológica do Rio Trombetas que foi criada para pesquisas, e a Floresta Nacional Saracá-Taquera (ambas controladas pelo Ibama, mas aberta para o turismo científico) que dentro da mineradora faz exploração de bauxita nos platôs existentes com o compromisso de reflorestamento. A fauna é bastante diversificada, representada por espécies como cutia, macacos, tamandua, capivara, anta, etc. No geral, a vegetação local pode ser classificada como Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, caracterizada por conter dois estratos distintos: um emergente, tendo Angelim vermelho (Dinizia excelsa), Castanha do Brasil (Bertholletia excelsa) e Cedro arana (Cedrelinga catenaeformis) como principais espécies, e outro uniforme caracterizado pela presença de Massaranduba (Manilkara spp.), Breu (Protium spp.) e Guapeba (Pouteria spp.). O município é rico em recursos naturais, com grande número de lagos, tabuleiros de tartarugas e cachoeiras, registrando-se a do Chuvisco, no rio Erepecuru, com queda de 26 metros, projetando-se sobre uma gruta existente na base. Contém, juntamente com o município de Faro, a área indígena Nhamundá-Mapuera, com 845.400 ha. (8.454 km²), no Estado do Pará. O Parque Nacional Indígena de Tumucumaque é distribuído, também, pelos municípios de Almeirim, Monte Alegre e Óbidos, com 2.700.000 ha. (27.000 km²). Entre as serras, destacam-se a de Tumucumaque, com 800 metros de altitude e Acaraí, onde está o ponto culminante do Estado do Pará, com 906 metros acima do nível do mar. As áreas dos quilombos Acapu, Erepecuru e Trombetas estão protegidas pela Constituição Federal. O município de Oriximiná é rico em manifestações religiosas. No mês de janeiro acontece a festa de São Sebastião, que na sua celebração litúrgica, no mês de janeiro, é acompanhada de procissão e novenas e, no seu lado profano, da realização de um leilão para angariar recursos financeiros para a paróquia. No mês de março, por sua vez, acontece a Festa de São José, acompanhada pela procissão dos operários. Há, ainda, o Círio Fluvial Noturno de Santo Antônio ou, simplesmente, Círio de Santo Antônio, no mês de agosto, cujos festejos são acompanhados por círio fluvial. Durante toda esta festividade religiosa, é montado o arraial, com música no coreto, leilão, barraquinhas e outros. Outras festividades são destaques no município, tais como a quadra carnavalesca, a quadra junina, a festa da castanha-do-pará, a pesca do tucunaré e as comemorações do aniversário do município. Em Oriximiná, não existem grupos de danças organizados que possam representar o patrimônio cultural da cidade, entretanto, representando um aspecto cultural muito relevante no Município, cabe destacar a presença dos “rezadores”, dos “encomendadores de almas” e dos “esmoladores”. Há ainda, os pássaros e as pastorinhas, incentivados pela Prefeitura e/ou por pessoas interessadas em não deixar morrer as tradições. Em Oriximiná, o artesanato não apresenta muita variedade. A maioria das peças é produzida no interior, onde os artesãos fabricam paneiros, tapetes, peneiras, tipitis, vasos ou ouriço de castanha e remos. Quanto ao topônimo “Oriximiná” existem muitas controvérsias a respeito e que até hoje não se pode precisar a origem se indígena ou africana. Alguns defendem a tese que a origem é indígena, procedência da língua tupi, que significa “o macho da abelha”, o zangão. Outros, no entanto como é o caso do Frei Protásio Frinckel, membro de uma ordem religiosa, profundo conhecedor da região e de diversos núcleos de habitantes primitivos, à época afirmou que é uma derivação de Eruzu-M’Na que significa “muitas Praias” ou “minas praias”, o que afirmamos, condiz com o local.






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