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Português A cidade de Manaus é a capital do estado do Amazonas, localizado na região Norte do Brasil. O nome "Manaus" é originado da tribo Manaós, que habitava a região. Seu nome significa "Mãe de Deus", em homenagem aos valentes índios dessa tribo. Originalmente fundada em 1669 com o forte de São José do Rio Negro, a capital amazonense começou a ser povoada com a construção de casas de palha de índios ao redor da fortaleza de São José do Rio Negro. No entanto os portugueses chegaram ao local para impedir a aproximação espanhola. Sua primeira denominação foi Barra do Rio Negro e, no século XVIII, já apresentava uma forte produção agrícola e extrativista. A primeira era composta por algodão, anil, cacau, castanha-do-pará, salsa e fumo e a segunda, basicamente pela borracha. Em 24 de outubro de 1848 a vila recebeu o título de Cidade da Barra do Rio Negro e, em 04 de setembro de 1856, foi finalmente denominada Cidade de Manaus, tornando-se capital da então Província do Amazonas, que fora criada em 05 de setembro de 1850, desmembrando-se do Grão-Pará, para ocupar totalmente a região e resistir às tentativas de expansão do Perú. A urbanização aconteceu entre 1890 e 1910, durante o apogeu da borracha. Nesse perido de prosperidade, grandes obras públicas foram iniciadas, aterros, rede de esgotos, canalizações de água, construções de pontes sobre os vários igarapés que cortam a cidade, implantação de iluminação, aberturas das novas vias públicas e surgindo várias construções imponentes e históricas em estilos art nouveau e neoclássico, com destaque para o famoso Teatro Amazonas, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o prédio da Alfândega e o Palácio da Justiça, que até hoje são destaques na arquitetura local. A concorrência dos seringais da Malásia fez com que, por meio século, Manaus sofresse com o declínio do Ciclo da Borracha, que teve uma sobrevida durante a 2ª guerra mundial, mas tornou a cair, até que em 1967 o governo federal implantou a Zona Franca de Manaus, como solução para a continuação do desenvolvimento regional. A cidade ganhou um novo fluxo turístico comercial muito grande e estruturas hoteleiras foram montadas para atender a essas demandas. A seguir implantou-se o Pólo Industrial de Manaus, com centenas de fábricas das maiores marcas mundiais, que constitui um dos pilares da economia local, além do Pólo Agropecuário e do processamento e da comercialização de petróleo e gás natural. A cultura de Manaus mescla influências indígenas, nordestinas e européias. Apesar das tradições e dos costumes dos índios, a população possui uma formação ocidental. No âmbito das artes e música, ocorre novamente a mistura das influências citadas acima. As lendas indígenas fazem parte do imaginário manauense e entre elas estão Iurupari, Curupira, Mati-Taperé, Caipora, o Bôto, a Cobra grande, Irapuru e Iara, a Mãe d'água. O artesanato tem influências ribeirinhas, caboclas e indígenas e é feito na borracha natural, cestaria, guaraná, madeira, sementes, cipós e tecelagem. Alguns locais interessantes que merecem uma visita são: O edifício da Alfândega, construído em blocos de tijolos aparentes, pré-montados e importados da Inglaterra, uma reprodução dos prédios londrinos do início do século; O museu do Índio, tem em seu acervo cerca de três milhares de peças produzidas por tribos da Amazônia. Entre os objetos encontram-se utensílios domésticos, armas, adornos e instrumentos musicais; O Teatro Amazonas, símbolo máximo do rico Ciclo da Borracha, o suntuoso teatro foi inaugurado em 1896 para a apresentação de peças e óperas de companhias européias. A construção é encantadora por dentro e por fora: a fachada neoclássica é pintada de rosa e apresenta uma cúpula feita com 36 mil escamas de cerâmica nas cores da bandeira brasileira. O artista Crispim do Amaral, pintou, em Paris, o pano de boca da sala de espetáculos. A rosácea do teto central é composta por um composto lustre de bronza, circundado por alegorias à música, ao drama e à tragédia, além de uma homenagem a Carlos Gomes. O salão nobre é inteiramente revestido por painéis de Domenico Angelis, representando motivos regionais e ilustrações do romance O Guarany, de José de Alencar. Os portais são todos confeccionados em mármore de Verona. O asoalho em madeira importada e pau-brasil,também apresenta desenhos de Di Angelis. No Hall frontal superior, o forro é todo de gesso em alto relevo; candelabros (ao todo são 32) são importados de Murano na Itália. A cúpula arrendondada é revestida inteiramente por um tipo de telha vitrificada e colorida importadas da Aisácia. Seu palco mede 15 cm de profundidade por 30m de largura. Desde 1974 o Teatro Amazonas foi tombado como patrimônio nacional, tendo sido restaurado várias vezes após sua inauguração. O teatro tem capacidade para 700 lugares na platéia e nas frisas e está aberto diariamente para visitação pública. Em maio, o teatro é cenário para o concorrido Festival Amazonas de Ópera, criado em 1997; o Bosque da Ciência, possui uma grande área rica em vegetação e animais da amazônia, é um santuário de plantas e animais amazônicos, com viveiro de jacarés, tanque com peixe-boi e ariranha, lago com tartarugas e vitórias-régias.Tem orquidário e uma emocionante trilha suspensa entre a copa das árvores; o Cento de Artes Chaminé que representa um importante espaço para apresentações/exposições de arte; A Biblioteca pública João Bosco Evangelista; A Igreja Matriz de N. Sra. Da Conceição, contruída em 1695 e que é a primeira igreja construída em Manaus. Possui 6 sinos de origem portuguesa. Era uma construção simples e rústica. A obra foi reconstruída pelo então presidente da Província, Manoel da Gama Lobo d’Almada, que ampliou suas instalações. Em 1850, a igreja foi completamente destruída por um incêndio. Vinte anos se passaram entre o lançamento da pedra fundamental e a sua inauguração. O prédio atual da nova igreja da Matriz foi inaugurado em 1878. Sua construção é bastante simples, com predominância de linhas retas em estilo neoclássico. A fachada divide-se em dois andares, com poucos elementos ornamentais. Os seis sinos da igreja foram importados de Portugal e instalados em 1875. Até hoje a igreja mantém uma posição de destaque na paisagem do centro da cidade, localizada sobre uma pequena elevação, em frente ao Porto. A Catedral foi a primeira grande obra arquitetônica realizada em Manaus. Voltada para o Rio Negro, com suas belas escadarias que sugerem o desenho de uma lira, o prédio impressiona pela sua beleza e sobriedade; A Central de Artesanato Branco e Silva, a beleza e originalidade do artesanato amazonense podem ser conferidas na Central de Artesanato Branco e Silva, cujo nome reverencia o artista plástico Leovegildo Ferreira da Silva. Pintor, escultor e desenhista, autor do retrato do presidente Getúlio Vargas, em exposição permanente no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, o amazonense Branco e Silva desenvolveu importante trabalho no campo das artes e da cultura. Destacam-se especialmente aqueles confeccionados com materiais tipicamente regionais: madeira, cerâmica, palha de tucumã, fibra e palha de tucum, tela de juta, cipó titica, entre outros. Mantida pelo Governo do Estado do Amazonas e vinculada à Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social - Setrab, a Central reúne 23 lojas de produtos artesanais, além de um salão para exposições e atividades culturais, restaurante e floricultura, distribuídos em um ambiente espaçoso e acolhedor; A Igreja de São Sebastião; O Jardim Botânico; O Mercado Municipal Adolfo Lisboa, construído de frente para o Rio Negro, no período áureo da borracha, em estilo art noveau, foi oficialmente inaugurado em 1882. Considerado uma réplica do extinto mercado Les Halles, de Paris, possui um pavilhão central em alvenaria, ladeado por dois pavilhões com estrutura em ferro fundido e forjado, com pórtico de ferro rendilhado e vitrais; O Palácio da Justiça, construção de 1893, em estilo neoclássico, inaugurada em 1900, numa área elevada e com proteção de um espesso muro. Suas características arquitetônicas foram inspiradas na aquitetura do 2º Império Francês e do neoclassismo inglês. Desde sua inauguração cumpre a função de Palacio da Justiça. Em seu interior apresenta aspectos barrocos; O Palácio Rio Negro, construído no início do século (1903) para ser a residência de um rico comerciante da borracha, o alemão Waldemar Schoz. Depois de se alugado (1917) foi vendido ao estado em 1918. A arquitetura desse palácio também demonstra a opulência do Ciclo da Barracha. Em suas dependências há vários salões decorados em estilo noeclássico, com diversas telas de importantes pintores. Destacamos uma belíssima escadaria do lajedo e granito de Lisboa, com corrimões ornados de blocos artisticamente trabalhados. O prédio foi tombado pelo patrimônio Histórico Estadual, em 1980; O Parque Municipal do Mindu, com 40,8 hectares de biodiversidade no coração de Manaus e a 15 minutos do centro da cidade, é uma das quatro Unidades de Conservação, vitrine das espécies de flora, fauna e outros elementos do ecossistema amazônico; O Porto de Manaus, situado à margem esquerda do Rio Negro, mostra uma arquitetura peculiar e única no Brasil. Projetado pelos ingleses, possui cais fixos e flutuantes que acompanham o fenômeno anual da enchente e vazante do Rio Negro, facilitando a atracação de embarcações em qualquer época do ano; o prédio do Quartel da Polícia Militar; O Relógio Municipal; O Zoológico do CIGS, mantido pelo Exército, possui, em uma área de 30 mil metros quadrados, instalações especialmente projetadas para os 300 animais da região, de 73 espécies diferentes. O Zoológico foi construído em 1967 com o objetivo inicial de fornecer informações sobre a fauna amazônica para os alunos do Curso de Operações na Selva. Além de palestras teórico-práticas relativas à questão da preservação do meio ambiente e fauna amazônica, o Zoológico também investe na recuperação de animais para devolução ao seu habitat natural; A Estação Ecológica de Anavilhanas, um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, é formada por cerca de 400 ilhotas. O acesso é por barco, em viagem que dura cerca de três horas. Empresas da região oferecem pacotes que incluem transporte, almoço e passeio pelo Rio Negro e banho de cachoeira. Outra atração turística é a Praia do Tupé e a Praia da Ponta Negra, hoje urbanizada pela Prefeitura Municipal e é dotada de toda a infra-estrutura compatível com a sua finalidade de parque urbano, constituindo-se num dos mais importantes atrativos turísticos da cidade. O conforto dos restaurantes com comidas típicas, a praia de areias finas e água morna, a segurança dos estacionamentos, os calçadões em ladrilhos hidráulicos com iluminação noturna a vapor de sódio, a mais moderna da atualidade, fizeram do Parque Cultural Esporte e Lazer Ponta Negra uma referência em opção de entretenimento para a população de Manaus e um complexo turístico dos mais. Também há burburinho nos arredores da "praia" - ao longo da Avenida do Turismo espalham-se animadas casas de forró, bolero e reggae. NA Praia do Tupé o movimento é tambem grande nos finais de semana, mas o burburinho é menor em relação à Ponta Negra - o motivo é o acesso, feito somente de barco, em viagem de pouco mais de uma hora. Sempre em MAnaus o turista tem a oportunidade de admirar um dos mais belos fenômenos da natureza, o encontro entre as águas barrentas do Rio Solimões e a água escura do Rio Negro, que correm sem se misturar por vários quilômetros. Esse fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura e densidade das águas e, ainda, à velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 22°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 28°C. O espetáculo pode ser observado todos os dias, através de passeios de barco - com sorte, avista-se ainda os botos que vivem na região. São muitos os bons restaurantes que capricham nas receitas regionais, sempre tendo os peixes como destaque. O segredo de cada um fica por conta dos ingredientes e temperos, como tucupi, gengibre e açaí. Os peixes típicos da região, como o tucunaré, o pirarucu e o tambaqui, são as estelas dos cardápios em Manaus. Os pratos ficam ainda mais saborosos quando inspirados nas receitas regionais e preparados com ingredientes como tucupi, gengibre e cupuaçu. O artesanato indígena é o grande destaque do comércio de Manaus. As matérias-primas regionais, como palha de tucumã, fibra e palha de tucum, tela de juta e cipó titica dão forma e graça a objetos de decoração e utilitários. Um dos endereços mais concorridos é o da Central de Artesanato Branco e Silva, com 27 lojas. Para produtos alimentícios e medicinais, siga para o Mercado Municipal. Em meio à infinidade de boxes encontra-se frutas típicas, guaraná em pó, doces e castanhas, além de muitas ervas e plantas. Dois eventos movimentam a capital ao longo do ano. Em maio, o Festival de Ópera reúne músicos clássicos de diversos cantos do país no Teatro Amazonas. A programação é intensa, com espetáculos diários. Já em outubro é a vez da Festa do Boi de Manaus levantar poeira no Centro de Convenções. Durante três noites, shows e apresentações de artistas locais e de Parintins agitam a juventude. A cidade tem duas estações distintas. A seca (verão) vai de junho a novembro, com sol intenso e temperatura elevada, em torno dos 38 graus - em setembro, os termômetros chegam fácil aos 40. Já a chuvosa (inverno) ocorre entre dezembro e maio, período em que a temperatura mostra-se mais amena, com chuvas frequentes. A vegetação manauense faz parte da Floresta Amazônica. A flora é composta por uma enorme variedade de plantas de tamanhos diferentes, entre elas estão: as latifoliadas; as muito próximas - o que torna a floresta úmida e impenetrável; as de folhas permanente - responsáveis pela cor verde da floresta; e árvores produtoras de madeira de lei. Mas, o grande símbolo da vegetação da cidade é a vitória-régia. A planta é uma espécie aquática ornamental, que pode ser encontrada em lagos de pequena profundidade e sem correnteza.






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