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Português Antiga aldeias de índios Muras, Manacapuru nasceu com a chegada dos colonizadores portugueses atraidos pela diversidades dos recursos naturais da região. Belicosos e hostis, os muras foram pacificados em 1774 por Matias Fernandes, diretor da aldeia de Santo Antônio do Imaripi, no Japurá. Por volta de 1785, já existia à margem do rio Solimões, pouco abaixo da foz do Manacapuru, sob a administração de Sebastião Pereira de Castro, uma Feitoria de Pesca denominada ‘Caldeirão’, cuja produção era destinada ao abastecimento da guarnição militar sediada em Barcelos, a essa época sede da Capitania. Segundo comunicação do administrador da Feitoria ao General Pereira Caldas, "a 27 de setembro havia chegado ali um grosso número de gentio mura", que desejava estabelecer-se nas vizinhanças. Em resposta a essa comunicação, Pereira Caldas recomendou fossem os índios encaminhados à povoação de Anamã ou outro lugar designado pelo administrador. O local escolhido foi a margem do lago Manacapuru, onde os indígenas, em número de 290, se estabeleceram em 15 de fevereiro de 1786, edificando a povoação que recebeu o nome do lago. A autorização ocorreu através de documentação datada do dia 27 de fevereiro de 1786. Anos mais tarde, a aldeia de índios recebeu inúmeras famílias de migrantes vindos do nordeste. Eles chegaram à região para escapar da perseguição dos Bandeirantes que recrutavam pessoas para a Guerra do Paraguai. Junto como os índios, os nordestinos edificaram uma pequena capela, onde hoje situa-se a Praça 16 de Julho (a Praça da Prefeitura) e nas suas proximidade um cemitério. Quase um século após a autorização de estabelecimento, em sessão da Assembléia Legislativa Provinciana Amazonense, no dia 27 de agosto de 1864, o deputado provincial Bento Machado Gomes conseguiu aprovação para o projeto que elevava a Aldeia para a categoria de Freguesia, com a denominação de São Nicolau de Manacapuru, primeiro nome do povoado. Em 12 de agosto de 1865, a Freguesia recebeu um novo nome, batizada de Nossa Senhora de Nazaré de Manacapuru. Em 27 de setembro de 1894 Manacapuru é elevada à categoria de Vila e é criado o município, desmembrado do de Manaus e o respectivo termo judiciário, ocorrendo sua instalação no dia 16 de junho de 1895. O ato de instalação do município de Manacapuru aconteceu na gestão do então governador Eduardo Gonçalves Ribeiro e seu primeiro Superintendente (correspondente ao cargo de prefeito) foi o major José Policarpo de Souza que também exerceu a função de juiz de direito. A comarca de Manacapuru é criada em setembro de 1901, que depois foi extinta em 1921 e restabelecida em 1922. E finalmente, no dia 11 de agosto de 1932, a Vila passou a ser denominada como sede do Município foros de cidade, criada pelo interventor federal Dr. Waldermar Pedrosa, mas a data oficial do município é 16 de julho de 1932, data que se comemora o aniversário da cidade. Carinhosamente chamada de "Princesinha do Solimões", segundo o grande historiador Octaviano de Melo, Manacapuru é uma palavra de origem indígena formada por a palavra MANAKÁ, vegetação brasileira da família das Dicotiledôneas Gamopitalas, que em tupi significa flor e a palavra PURU – de origem tupi, quer dizer, matizada. Por isso, o significado de Manacapuru é Flor Matizada. O clima da região é quente e úmido com a temperatura média de 27º. A cidade detém um rico patrimômio arquitetônico concentrado ao longo da avenida Eduardo Ribeiro, onde as contruções coloniais relatam as marcas dos tempos áureos do ciclo da borracha, como o caso de residências de famílias tradicionais, como o prédio da Maçonaria (1897), o prédio da Restauração (1898), a igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, a Câmara Municipal e a sede da Prefeitura (1934), além da Casa de Cultura e o Forum de Justiça, do início da década de 30. O prédio da maçonaria foi inaugurado em 22 de abril de 1897, sendo um dos mais antigos da cidade. Seu construtor, Benedito Caggy, era de origem semita. O prédio foi edificado com a contribuição de comerciantes árabes, judeus e portugueses, todos maçons. Trata-se de um prédio de fachada de profundo significativo, figura própria da maçonaria. O prédio da Prefeitura Municipal de Manacapuru é um dos mais antigos desta cidade. Antes, porém, de abrigar a sede do Poder Executivo, com a forma que tem até hoje, era apenas um barracão que hospedava várias famílias. O prédio era, portanto, bem maior do que a atual edificação. A construção atual teve início em 1984, na administração de Francisco Couto Valle, e término em 1938, já na administração de Virgílio Barroso Alexandre. A área onde foi construída fazia parte do antigo cemitério indígena, que se estendia por todo o espaço da atual Praça 16 de Julho. Sabe-se que parte do recurso empregado na construção do prédio foi oriundo da indenização que o município recebeu por sua participação na história questão do Acre. Esse edifício, antes de sua vigente destinação, acumulou outras funções públicas, como Câmara dos Vereadores, Coletoria Estadual e Representação do IBGE. A cor do prédio, antes cinza, era um padrão da época, orientação do governo Getúlio Vargas, pela qual todos os prédios públicos de então deveriam obedecer o mesmo padrão de cor. Com isso desejava imprimir os rumos de uma nação próspera e o renascimento de um novo período da vida nacional. A planta do prédio nasceu da inteligência do próprio Francisco do Couto Valle, nordestino valoroso e engenheiro de profissão. Ele mesmo projetava e supervisionava as obras públicas na sua administração. O prédio do fórum de justiça foi construído no início da década de 30, pelo intendente Francisco do Couto Valle, e destinava-se a cadeia municipal. Depois de um período não muito longo, serviu como hotel, acolhendo os visitantes que por aqui passaram. Em seguida voltou o prédio a funcionar novamente como núcleo prisional. O mercado municipal de Manacapuru é o lugar onde as pessoas encontram uma variedade de peixes da região para comprar, e também produtos diversos como: frutas, verduras, legumes e etc... No centro e arredores da cidade, o turista pode fazer um passeio até o Cais do Porto, o Balneário do Miriti e o Mirante do Monte Cristo, a dez quilômetros do centro e cujo acesso pode ser feito também por rodovia. Do mirante se tem uma visão privilegiada do encontro dos rios Manacupuru e Solimões. A fauna e a flora manacapurenses constituem, inegavelmente, importantes riquezas naturais. Na primeira sobressaem pelo seu valor econômico a seringueira e a castanha-do-pará. Na segunda, peixes de várias espécies, entre os quais se destacam o pirarucu, tambaqui, peixe-boi etc, e animais silvestres como queixada, veado, caititu e muitos outros. Das ilhas da região três ganham destaque: Ilha Nova, localizada em frente ao mirante do Monte Cristo e cujo acesso pode ser feito de barco ou voadeira; a ilha de Ajaratuba, que tem como destaque uma bela praia de areia branca e igarapés; e a ilha do Barroso, que abriga uma comunidade. A cachoeira do Paroá, distante 35 quilômetros da sede, tem acesso pela AM-70. Árvores frutíferas e peixes ornamentais são outros destaques desta região. Já a cachoeira do Ubim tem na fauna diversificada - jacarés, garças, maguaris e várias espécies de peixe - um de seus atrativos. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Lago do Piranha é um complexo de lagos, está situada a 25 quilômetros de Manacapuru. A região possui uma vegetação típica de várzea, inundada na época das cheias, com gigantescas àrvores, como a samaumeira. A área é rota migratória e de produção de aves como a garça branca, a jaçanã e pato do mato. O local também é um dos melhores para a pesca esportiva, pela variedade de peixes como o bodó, a piranha e o aruanã. Em seu Hotel Flutuante com estação de tratamento de água e esgoto e um observatório de pássaros, desenvolvem com a comunidade locais programas que incluem caminhada em trilhas interpretativas pela floresta, a observação de jacarés e aves, passeios pelos lagos e tour fotográficos. Outros pontos turísticos naturais são a Ilha de Santo Afonso e o Parque do Ingá. Há também notícias da existência de minérios no município, como carvão-de-pedra de boa qualidade, que segundo consta existe nas proximidades do lago Jaetéua. A festa mais tradicional de Manacapuru é a Festa das Cirandas, realizada no mês de agosto. Devido a isso, Manacapuru também está sendo chamada de "Terra das Cirandas". As cirandas da cidade são: "Guerreiros Mura"(cor dourada) "Flor Matizada"( lilás) e "Tradicional"( vermelha e branca). Antes do evento, diversas festas são realizadas com o intuito de angariar fundos para a grande final. Essas eventos, realizados pelos coordenadores da Ciranda, são chamadas de Cirambar. Os eventos religiosos realizados na região são: Festas de Santo Antônio da Terra Preta (13 de junho); Festa de São Pedro do Miriti – procissão fluvial em homenagem a São Pedro, protetor dos pescadores (26 a 29 de junho); Festa de São Francisco - evento com shows de bandas locais, bingos, leilões e concurso de rainhas (04 de outubro); Círio de Nossa Senhora de Nazaré (19 a 28 de outubro); Festa de Nossa Senhora da Conceição (08 de dezembro). Os eventos populares são: Carnaval - Manacapuru na Folia (fevereiro/março); Feira Municipal da Industria, Artesanato e Turismo de Manacapuru – INDUSTRIARTE (25 a 27 de abril); Senama da Pesca (data variável); Jogos Estudantis de Manacapuru (data variável); Festa do Maracujá (03 e 04 de maio); Festival da Canção de Manacapuru – MANACANÇÃO (29 a 31 de maio); Semana do Meio Ambiente – com realizações de palestras (02 a 06 de junho); Aniversário da Cidade e Festival Folclórico (11 a 16 de julho); Ciranda (último final de semana do mês de agosto); Feira de Trabalho e Formação Profissional de Manacapuru (24 a 26 de outubro); Festival Agropeixe (27 a 30 de novembro). A culinária local destaca-se pelas comidas típicas como o tacacá, peixes servidos com molho de tucupi, como tucunaré e pirarucu, fartos no grande rio que banha a cidade, Solimões. Agricultura: com destaque para a mandioca, juta, milho, feijão e hortaliças em geral, como produção de várzea. Pecuária: com a criação de bovinos eqüinos e suínos. Pesca: as espécies mais comuns são: pacu, sardinha, curimatá, branquinha, jaraqui, matrinxã, acari-bodó e peixes lisos em geral. Avicultura: existe uma granja com criação de galinhas de postura. Extrativismo Vegetal: ainda é uma atividade de grande significado para a economia local, através da exploração de produtos como borracha, pupunha e madeira. Piscicultura: existem viveiros de peixes, principalmente tambaqui. Fruticultura: produz-se no município maracujá, cupuaçu, mamão, abacaxi, banana, abacate, laranja, limão, tangerina, melancia, etc. Indústrias: agropecuária, produção de minerais não metálicos, metalúrgica, mecânica, materiais elétricos, material de transporte, madeira, mobiliário, papel, borracha, couro, produtos farmacêuticos e veterinários, materiais plásticos, têxtil, vestuário, bebida, fumo, editorial e gráfica, calçados, construção.






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