Tweetar

Meteo widget
YoWindow.com yr.no

brasil ITAITUBA brasil







Português Localizado no estado do Pará, o município de Itaituba pertence à mesorregião Sudoeste Paraense e a microrregião de Itaituba. A oeste, a cidade faz limite com o estado do Amazonas. Fica na margem esquerda do rio Tapajós. A origem do nome é Tupi, significando o "lugar dos pedregulhos". A primeira expedição que atingiu a região, onde se encontra o atual município, foi a do Capitão Pedro Teixeira, em 1626, entrando em contato amigável com os nativos, em um sítio que, hoje em dia, é considerado como sendo a baía de Alter-do-Chão. Em 1639, Pedro Teixeira retorna ao rio Tapajós, seguido dos missionários Jesuítas que iniciaram a catequese com os índios Tapaiuçus na foz do Tapajós, fundando uma aldeia, chamada Tapajós, com fins missionários no lugar. O próprio padre Antonio Vieira, em 1659, ali esteve e em seguida enviou para lá, para continuar a missão, o padre João Felipe Bettendorf. Em seguida, chegaram outros jesuítas que ali fundaram vários aldeamentos, após Francisco da Costa Falcão ter iniciado a construção do forte, na foz do rio Tapajós, em 1697. Na administração do governador e capitão-general Francisco Xavier de Mendonça Furtado, o governo iniciou o afastamento dos jesuítas dessas aldeias, situadas, na zona do Tapajós, e elevou à categoria de vila, com a denominação de Santarém, a aldeia dos Tapajós. Com esse ato, o vale do rio Tapajós ficou sob o domínio do Grão-Pará. Posteriormente, também ocorreram mudanças nas de Borari e Arapiuns, em 1757, com os nomes de Alter-do-Chão e Vila Franca e, em 1758, as de São Inácio e São José, com as denominações de Boim e Pinhel. Devido à constante navegação do rio Tapajós, em face de sua localização próxima do rio Amazonas, a região prosperou rapidamente, sob a influência e direção dos jesuítas, sendo uma espécie de entreposto do rio Tapajós e mesmo de grande parte do Baixo Amazonas. As minas também atraíram vários aventureiros, entre eles, Leonardo de Oliveira e João de Souza Azevedo. Nos meados do século XVIII, a partir de 1754, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marquês de Pombal, veio governar o Estado do Grão-Pará e Maranhão. E realizou notável administração. Com ele o Vale do Tapajós ficou todo em poder do Pará. Em 1758, após a expulsão dos jesuítas, Mendonça Furtado, obedecendo a política adotada pelo Marquês de Pombal, que expulsava todos os jesuítas de Portugal e de suas colônias, e em cumprimento a uma determinação real, deixou Belém em direção ao rio Negro, para acertar os limites das terras dos reinos de Portugal e Espanha. E também cumprindo outra determinação, de 6 de junho de 1755, para que erigisse em Vila todas as povoações que julgasse merecer essa elevação, assim deu à aldeia dos Tapajós o predicamento de Vila, com a denominação de Santarém, instalando-a a 14 de março de 1758. Deu-lhe o nome português de Santarém, dentro da política de substituir as denominações indígenas por topônimos de Portugal. Posteriormente, também ocorreram mudanças nas de Borani e Arapiuns, em 1757, com os nomes de Alter-do-Chão e Vila Franca e, em 1758, as de São Inácio e São José, com as denominações de Boim e Pinhel. Na administração de José de Nápoles Tello de Menezes, foi criado o Lugar de Aveiro, em 1781, onde estava erigida a freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Aveiro. Havia também, no local, mais duas freguesias a de São João Baptista e a de São José do Pinheiro. Com base na documentação histórica existente, sabe-se que, em 1812, o lugar de Itaituba já existia, pois foi mencionado na relação de viagem de Miguel João de Castro no rio Tapajós, um pouco acima das cachoeiras, como centro da exploração e comércio de especiarias do Alto Tapajós. Em 1836, para lá foi enviado um pequeno destacamento do posto de resistência Brasília legal, fundado no mesmo ano, em decorrência do banditismo desenvolvido na Província do Grão-Pará. Dentre os nomes que se destacaram na história do Município menciona-se o do tenente-coronel Joaquim Caetano Corrêa, por ter sido um dos precursores do desbravamento da região tapajônica, sendo considerado, inclusive, o fundador do município de Itaituba. Até 1853, Itaituba dependeu da freguesia de Pinhel, passando, posteriormente, para a jurisdição de Boim. Com a Lei nº 266, de 16 de outubro de 1854, a povoação de São João Baptista recebeu a categoria de vila passando a chamar-se de Brasiléia Legal e, como não correspondeu à expectativa, a Lei nº 290, de 15 de dezembro de 1856, transferiu para Itaituba àquela categoria, somente instalado em 3 de novembro do ano seguinte. A cidade foi chamada de último faroeste brasileiro, a capital dos garimpos. No auge da febre do ouro, Itaituba recebia hordas de gente vinda de todos os cantos do país. Vinte toneladas de ouro por ano chegaram a ser extraídos dos garimpos do Alto Tapajós no fim dos anos 80. O predicamento de cidade foi conferido a Itaituba em 1900, através da Lei nº 684, de 23 de março, sendo instalada em 15 de novembro do mesmo ano. O patrimônio histórico é representado pelo prédio da Prefeitura Municipal e pela Igreja Matriz Nossa Senhora de Santana, cujas construções datam da fundação da cidade. A Casa do Artesão e a Biblioteca Pública Municipal Rui Barbosa, com 2.000 volumes de obras diversas, bem como o cinema, com capacidade para 300 espectadores, constituem os principais meios de conservação e divulgação da cultura itaitubense. Itaituba apresenta algumas áreas protegidas pelo patrimônio natural, onde, especialmte, destaca-se o Parque Nacional da Amazônia. Para proteção especial encontram-se os rios Tapajós, Jamanxim, Teles Pires e Cururu, a ilha Grande do Cururu e as cachoeiras Chocarão, Chamão e Sete Quedas. Ainda, o Município contém as áreas indígenas: Sai-Cinza (1.255.52km²), Mundurucu (9.485.41km²) e Andirá-Maraú (4.658.68 km²) distribuídas, também pelos municípios de Juruti, Aveiro e pelo Estado do Amazonas. Outros pontos turísticos naturais que se encontram no município são: Caverna Paraíso, Lago do Jacaré (onde é propício à prática da pesca esportiva), Praia do Papagaio, Praia do Caçador, Praia do Paraná-Mirim, Praia do Sapo, Tabuleiro Monte Cristo, águas minerais e minero termais. As Cavernas estão localizadas a cerca de 75 hm da Vila de Mirituba, cavernas ativas no meio da Amazônia com formações rochosas bastante antigas, possuindo em seu interior salões, galerias e lagos de água cristalina, além de uma rara beleza cênica. Com o objetivo de protejer os Quelônios dos predadores e de sua possível extinção, foi implantado o projeto CENAQUA, na área do Tabuleiro Monte Cristo. O Projeto visa preservar as espécies de quelônios como: tartarugas, tracajás, pitiú e uma variedade de aves como, Talhamar, Gaivota, Bacurau, etc.. A Água da Sonda (água termal), como pé conhecida, segundo estudos realizados por técnicos do DNPM é uma água que possui diferentes tipos de minérios. De acordo com os moradores da cidade, a "Água da Sonda" devido a sua composição mineral tem o poder de curar micoses, doenças de pele e outras. Ela mantém uma temperatura de mais ou menos 39° graus. Destaques na economia de Itaituba são o setor industrial, a mineração, e o agropecuário. Na indústria é marcante a produção de produtos baseados no calcário (matéria-prima abundante no subsolo do município), sendo a cidade uma das principais produtoras de cimento no País. Como grande parte dos Municípios paraenses, Itaituba tem, nas manifestações religiosas, sua maior forma de expressão popular. Dentre as principais festas de caráter religioso, está a de Nossa Senhora de Santana, padroeira da cidade, cujas comemorações são acompanhadas de arraial, leilões, etc. Os festejos se iniciam na primeira quinzena de julho e terminam com a procissão do Círio, no dia 26 do mesmo mês, dedicado à Santa. O artesanato local é constituído, basicamente, por peças de ferro e madeira. Os produtos mais comuns são grades e entalhes, produzidos e comercializados no próprio Município. Outros eventos: Carnaval de rua, Via Sacra - Paixão de Cristo, Festival Folclórico do Aracu e Piau de Barreiras e Festival Folclórico de Quadrilhas (Festival Junino), Leilão Comercial, SIPRI - Ita Verão, Feira Agropecuária e Aniversário da Cidade. O município de Itaituba apresenta grande complexidade na sua estrutura geológica, seu território engloba uma série de unidades geológicas com caracteres diversificados. Abrange grande extensão de rochas cristalinas, que constituem o Complexo Xingu (granitos, migmatitos, gnaisses, etc); manchas circulares do Granito Parauari (granitos porfiróides, gnaissificados) Grupo Beneficente (quartzitos, ardósias, itabiritos e metassiltitos); supergrupo Uatumã com seus componentes: Formação Iriri (riolitos, riodacitos, dacitos, etc) e Granito Maloquinha (granitos e granodioritos, com tendências alasquíticas) e Formação Prosperança (arenitos arcoseanos, siltitos, folhelhos e argilitos etc). O Município apresenta em predominância o Latossolo Amarelo distrófico textura argilosa e textura média. Podzólico Vermelho Amarelo textura argilosa e Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura argilosa. Em menores proporções aparecem os Solos Litólicos distróficos textura indiscriminada, areia quartzosa distrófica, gleis Pouco Húmico e aluvial eutrófico textura indiscriminada. Pela vastidão do seu território e complexidade geológica, suas formas de relevo são, também, bastante diversificadas, destacando-se a presença de serras, áreas amorreadas, colinosas, dissecadas e aplainadas, além dos inselbergs, que predominam na área do cristalino, constituindo as unidades morfoestruturais Planalto Residual do Tapajós e Depressão Periférica do Sul do Pará. A vegetação da região é bastante complexa, face à extensão da sua área territorial. Na chapada do Cachimbo, está o complexo do Cachimbo que apresenta transição entre a Hiléia e o Cerrado. Outras tipologias encontradas no município são o Cerrado, a Floresta Aberta Mista (cocal) e a Floresta Aberta Latifoliada (cipoal). As características climáticas do Município não diferem muito das de sua região. A temperatura do ar é sempre elevada, com média anual de 25,6º C, e valores médios para as mínimas de 22,5º C. Quanto à umidade relativa, apresenta valores acima de 80% em quase todos os meses do ano. A pluviosidade se aproxima dos 2.000 mm anuais. Entretanto, é um tanto irregular durante o ano. As estações chuvosas coincidem com os meses de dezembro a junho e, as menos chuvosas, com os meses de julho a novembro.






itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba itaituba

Top