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Português Os índios da tribo dos Bocas foram os primeiros habitantes da região. Breves era nome de uma família portuguesa, residente na Missão dos Bocas em princípios do século XVIII. Os irmãos Manoel e Ângelo e a mulher deste Inês de Souza, estabeleceram-se na sesmaria concedida ao primeiro pelo Capitão-general João de Abreu Castelo Branco em 19 de novembro de 1738 e confirmada pelo rei de Portugal em 30 de março de 1740. No lugar onde hoje está edificada a cidade, Manoel Breves Fernandes, com o irmão e a cunhada, construiu um engenho que denominou Santana, além da plantação de roças, ficando o sítio conhecido como “Lugar dos Breves”. Até 1854 ainda se tinha notícia de que um remanescente da família, Saturnina Teresa, empenhava-se pela posse das terras, o que não conseguiu. Daí para diante são desconhecidos os nomes e o destino que tiveram os demais descendentes dos Breves. Em 1738, depois de instalada, a família dos irmãos Breves, no furo Pararau, outros parentes se juntaram, dando ao local desenvolvimento, em 1781, Manoel Maria Fernandes Breves e outras famílias requereram ao capitão-general José de Nápoles Tello de Menezes que concedesse ao sítio o procedimento de lugar, e, por meio de uma portaria de 20 de outubro daquele ano, passou a chamar-se de Santana dos Breves, incluindo, também, terras de melgaço. Com essa categoria foi-se desenvolvendo durante o período colonial, até a proclamação da Independência, quando passou a fazer parte do município de Melgaço e depois do de Portel. Em 30 de novembro de 1850, pela lei provincial nº 172, foi elevada à freguesia, e, em 25 de outubro de 1851, pela Resolução nº 200, foi elevada à categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora de Santana dos Breves e, portanto, criado o Município, ao qual ficou anexado o território da Vila de Melgaço, que perdeu sua autonomia pelo ato. O crescente e acentuado desenvolvimento do rio Anajás e sua região fez com que, em 30 de setembro de 1869, fosse criada a freguesia de Menino Deus do Anajás, tendo sido complementada com a Lei nº 637, de 19 de outubro de 1870, que estabeleceu a incorporação ao Município de Breves de todo o território dessa freguesia antes pertencente a Chaves. A delimitação do Município foi estabelecida no governo de Augusto Montenegro em 18 de outubro de mesmo ano. Em 2 de novembro de 1882, Breves eleva-se à categoria de cidade. No período de 1903 a 1906, o Conselho Municipal de Breves autorizou o intendente municipal, coronel Lourenço de Mattos Borges, a mudar a sede do Município para outro local. O povoado escolhido obteve a categoria de vila com a denominação de Antônio Lemos e foram transferidas para lá as sedes do Município e da Comarca de Breves, instalada em 13 de maio de 1907. Pela lei municipal de 06-05-1909, são criados os distritos de Breves, Furo do Gil, Rio Macacos, Rio Mututí, Rio Jacaré, Rio Tajapuru, Rio Terra e Rio Mapuã. Em 10 de novembro de 1909, Antônio Lemos teve o predicamento de cidade e foi instalada a 17 de dezembro do mesmo ano, não conseguindo, entretanto, conservar-se sede do Município, pois a Lei Municipal nº 240, de 18 de março de 1912, a transferiu para a cidade de Breves. Desde a década de 50, o município é constituído por quatro distritos: Breves, Antonio Lemos, Cuurumu e São Miguel dos Macacos. Na região são realizadas tradicionalmente festividades como a de São Sebastião, Breves Folia, Festividade de Santana, Marajó Folia, o Forrozão Marajoara e o Festival Brevense de Folclore, onde são apresentados os inúmeros grupos folclóricos do município, com destaque para: Grupo Folclórico Nheengaibas, Roceiros da Castanheira, Geração Junina, Roceiros do Marajó, Roceiros da Cidade Nova, Mata Velho, Nova Geração Moderna Papy Legal, Sensação Junina do Aeroporto, Boi- Bumba, Pai do Campo, Revelação Junina da Mainardi Guará. Danças apresentadas: Xote, mazurca, carimbó e retumbão. A economia do local é feita baseada no extrativismo, destacando-se açaí, palmito, carvão e madeira; na agricultura, destaca-se arroz, milho, mandioca, laranja, banana e limão; e na pecuária, destaca-se gado, búfalo e suínos. As atrações turísticas naturais da região são: O Rio Parauhaú, extenso e navegável em todo o seu percurso.Escala quase obrigatória para as embarcações que navegam pelo rio Amazonas; Rio Pracaxi, no estreito de Breves, destaca-se como rio de grande profundidade. A 30 minutos de voadeira da sede do município; Estreito de Breves, formado por um conjunto de pequenos rios e ilhas, segundo a tradição popular, os navegadores, ao entrarem no estreito, na região de confluência das águas do Amazonas com o rio Pará; Igarapé Grande, destaca-se por sua coloração escura e transparente pela vegetação de suas margens representadas por plantas aquáticas e palmeiras; Rio Mapuá, localizado a 12 horas de barco a partir da cidade, constitui-se em rio estreito cercado por matas virgens com águas escuras e frias que levam até a comunidade de Cumarú, vila onde se pode visitar o Casarão - construção grande (de dois andares) em madeira acapu, datada de 1945 - construção remanescente do período áureo da borracha em função da demanda do produto pelos aliados durante a 2ª Grande Guerra Mundial. Os Principais Pontos Turísticos da cidade são: Igreja Matriz de Sant'Ana (início de suas obras datado de 1861); Prédio da BISA, Construído em 1925, é representante de um período áureo, da cidade, quando Breves ficou conhecida como “Celeiro Mundial da Madeira”; Corcovado, antiga fabrica beneficiadora de borracha, durante o período da 2º Guerra Mundial; Trapiche Municipal, prédio histórico em estilo eclético; Casa da Cultura, utilizada para a realização de eventos culturais; Divisão de Cultura, espaço para realização de oficinas de teatro, dança e artesanato. Os principais pratos típicos são produzidos a partir do camarão, boi, búfalo, peixes, caças e açaí. Entre os materiais produzidos podemos destacar: peneiras, cestas, paneiros, tipiti, matapi, alguidar, panelas de barro, vassouras e outros, produzidos a partir da utilização de cipós, talas de palmeiras, madeira, barro e palha. Fazendo parte do equatorial úmido, o clima do Município apresenta todas as características inerentes a esse clima: amplitude térmica mínima, temperatura média em torno de 27º C, mínima superior a 18º C e máxima de 36º C, umidade elevada e alta pluviosidade nos seis primeiros meses do ano. Nesses meses mais chuvosos, ocorrem as menores temperaturas, enquanto nos últimos seis meses ocorrem as temperaturas mais elevadas. A hidrografia do Município é bastante complexa, representada pelo emaranhado de furos, paranás e igarapés. O mais importante é o rio Jacaré Grande, na porção centro-norte do Município. Este rio se intercomunica com várias furos e igarapés em todas as direções, sendo o maior deles - o Furo dos Macacos - que vai até o sul do Município, interligando-se com outros furos, inclusive o rio Breves, onde está a sede do Município. O rio Jacaré Grande deságua no central do Vieira Grande, no norte do Município e esse, por sua vez, comunica-se com o Amazonas. Recebe o rio Jacaré Grande um tributário importante que é o rio Araumã, limite natural entre Breves, Afuá e Anajás. É importante ressaltar o papel desempenhado pelas espécies vegetais do município de Breves, tanto na exploração de madeiras, dentre as quais se destacam a Virola ou Ucuúba, a Andiroba e o Açaí (Euterpe Oleracea), do qual se extrai o palmito. Hoje, devido à intensidade e à seletividade da exploração florestal, as matas encontram-se bastante esgotadas dessas espécies. A produção agrícola nas várzeas, também, foi muito importante em certa época para a economia do Município, principalmente no cultivo do arroz, estando, hoje, praticamente abandonada. Os locais dos antigos cultivos foram ocupados pelas capoeiras ou Florestas Secundárias.






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