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Português Ariquemes é um município do estado de Rondônia, localizando-se na porção centro-norte do estado a 198 km da capital Porto Velho. O nome da cidade veio em homenagem à tribo indígena Arikemes, habitantes originais dessa região, estes índios falavam o TXAPAKURA, dentro do grupo lingüístico TUPI, a tribo foi extinta, mas gravou seu nome na história de Ariquemes. Dos anos de 1722 a 1781, com Francisco de Mello Palheta a Ricardo Franco de Almeida Serra, percorreram e mapearam os Rios Amazonas com seus afluentes mais importantes, incluindo a Carta Hidrográfica do Rio Madeira que facilitou a efetivação do Tratado de Madrid e o de Santo Ildefonso, passando a posse das terras, por conquista, à Portugal. A partir de então, foram inúmeras as expedições que partiam desde Belém e Cuiabá com destino às terras de Rondônia, enfrentado as dificuldades na navegação fluvial, como insalubridade e resistência indígena ao longo dos rios. Por volta de 1794, o Vale do Jamari, onde surgiu o atual Município de Ariquemes, era conhecido pela abundância de suas especiarias nativas, destacando o cacau, cupuaçu e o látex da seringueira. A região habitada por extrativistas e índios possuía vários seringais, principalmente o Seringal Papagaios. O local já era conhecido pela Comissão de Rondon desde 1894, quando no mês de julho, 150 homens estiveram percorrendo o Rio e seus afluentes, cumprindo ordens do Governador do Pará na época, estiveram por 05 dias percorrendo a região, onde encontraram um barraco de seringueiros que viviam isolados e trabalhavam para um piloto (aviador) de Manaus, o qual informou à comissão que eles estavam no Rio Pardo, um afluente do Rio Jamarí. A ocupação do Vale do Jamary ocorreu por volta de 1900, principalmente durante o primeiro ciclo da borracha, mas sua ocupação efetiva começou a partir de 1909 com a construção da linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antônio do Rio Madeira, uma maratona de muito trabalho e sacrifício, cuja expedição era chefiada pelo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon em sua terceira viagem pela Amazônia. O local estava situado a 1 km do local da atual sede do Município, havia garimpeiros e posteriormente alguns índios já civilizados por Rondon e que orbitavam o Posto Telegráfico; eram 29 casas choupana e 94 pessoas. Os índios eram conhecidos por Arikemys, que segundo eles significava “filho do rio”, eram conhecidos por “Arikens”, e/ou “Arikemys”, nome que posteriormente ficou conhecido como os ariquemes, habitante original da região, falavam a língua “txapakura”, do grupo lingüistico Tupi, emprestando o nome a atual cidade sede, época em que Ariquemes ainda era um distrito de Porto Velho - RO. Em 1915, essa região foi delimitada pela Resolução nº 735, de 06 de outubro, e denominado 3º Distrito do município de Santo Antônio do Rio Madeira. Período de grande migração nordestina, com os imigrantes ocupando terras e extraia as riquezas naturais, especialmente o látex da borracha, de grande procura internacional. Com as altas produções de borracha da Malásia, os seringais amazônicos entraram em decadência somente vindo a recuperar-se com a eclosão da 2º Guerra Mundial, em 1939, fazendo com que os aliados perdessem os seringais do oriente. A Amazônia via-se envolvida num conflito em função da borracha, iniciando, o segundo ciclo econômico com reflexos em todos os seringais já existentes. Novos imigrantes nordestinos surgir na Amazônia para contribuir com o trabalho na guerra que se desenrolava na Europa e no Oriente. Em 13 de setembro de 1943, o Presidente Gertúlio Vargas, por meio do Decreto Lei nº 5912, cria o Território Federal do Guaporé, e a região passou a fazer parte do município de Porto Velho como Distrito de Ariquemes. Induzido pelo Governo Federal, houve um fluxo migratório de nordestinos que se transformaram em seringueiros, formando um exercito de "Soldados de Borracha". Terminado o conflito mundial diminuiu o interesse pela borracha Amazônica. Em 1958 com a descoberta da cassiterita, minério de estanho, novos contingentes migratórios ocorreram vindos de diversos pontos do país. Os garimpeiros se estabeleceram em volta do campo de pouso de aeronaves que escoavam a produção do minério, centralizaram suas moradias e os estabelecimentos comerciais. Em fevereiro de 1960, o então Presidente Jucelino Kubstchek de Oliveira, determinou ao Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER), a abertura e construção da estrada que acabou se tornando o leito da BR 364. No dia 15 de abril de 1970, o Ministério das Minas e Energia, por meio da portaria nº, proibiu a lavra manual de garimpagem da cassiterita sob argumento de ser predatória, determinando que a exploração das jazidas minerais fossem mecanizadas através de empresas. A partir daí, Ariquemes passou a ser apenas ponto de parada ao longo da BR 364. Em 1972, começaram os estudos realizados pelo INCRA nas áreas desapropriadas, que resultaram nos projetos de assentamento "Burareiro" e "Marechal Dutra". A partir de 1975, esses projetos entram em fase de implantação. O crescimento populacional é sentido e envolve a ação conjunta do INCRA, Governo do Território e Prefeitura Municipal de Porto Velho na criação de um planejamento urbano, com vista, a ocupação racional e planejada da área. Antônio Carlos Cabral Carpinteiro, prefeito de Porto Velho, determinou a transferência da sede do Distrito, localizada as margens do rio Jamari, onde atualmente se localiza o bairro Marechal Rondon, para outra localidade próxima a BR 364, onde foi instalada a cidade planejada dividida em setores: Institucional, Industrial, Comercial e Residencial. Somente em 1975 fora iniciado a colonização agrícola na região, sendo que em 11 de fevereiro de 1976, foi simbolicamente derrubada a primeira árvore na área de construção da cidade e a 11 de outubro de 1977, foi emancipado o Município de Ariquemes. Ariquemes sede da Região do Vale do Jamari, com divisas, ao Norte: Rio Crespo e Alto Paraíso; ao Sul: Monte Negro e Cacaulândia; ao Leste com Jarú, Theobroma, Vale do Anarí e Machadinho D’Oeste e a Oeste: Alto Paraíso e Buritis; fazendo parte ainda da Região, os Municípios de Campo Novo e Cujubim. A bacia hidrográfica predominante na região é a do Jamari, reunindo os rios Massangana, Branco, Pardo, Canaã, São João, Quatro Cachoeira e Tabapuã. A bacia que drena os rios do município é a da Amazônia, do ramal Rio Madeiras no sub-grupo hidrográfico do Jamari. Os regimes fluviais presentes são equatoriais perenes, de transição e tropical austral. A geologia no município de Ariquemes é composta por terrenos cristalinos e sedimentares. Há 4 grupos de solos: Podzólico vermelho-amarelo álico; Litolítico; Latossolo vermelho amarelo e Latossolo amarelo. O relevo está inserido nas depressões da Amazônia meridional e aos planaltos residuais da Amazônia. A altimetria é baixa, alcançando os 146 metros no centro da cidade e um máximo de 530 metros no interior oeste do município. No município de Ariquemes ocorrem cinco unidades litoestratigráficas, a saber: Complexo Jamari; Suite Intrusíva, Serra da Providência, Younger Granites de Rondônia; cobertura Laterítica e Sedimentos Aluvionares. A provincia estanífera de Rondônia localizada no cráton do Guaporé caracteriza-se por conter corpos circulares de composição granítica que se encontram encaixados em rochas do substrato mais antigo de idade paleoprotezóica a mesoproterozóica, denominado Complexo Jamarí. Os maiores volumes de água subterrânea economicamente aproveitável, são localizados em depósitos sedimentares onde o lençol contínuo desenvolveu-se a partir de níveis de drenagem em encostas. Estes depósitos têm condições de fornecerem maiores volumes de água, fortalecidos pelo grande número de vazios que determinam excelentes condições de recarga, circulação e armazenamento. A área do empreendimento e seu entorno são enquadrados originalmente na região fitológica da Floresta Tropical Densa, que por sua vez é subdividida em três região: Aluvial da Amazônia, Macro Ambiente das Planícies e Macro Ambiente dos Terraços. Nas áreas ainda preservadas desta sub região, as essências florestais mais freqüentes são: jutaí-pororoca; mata-mata; copaíba; muiratinga; janitá; seapiranga; seringueira; sumaurama; castanheira; amapá; marupá; piquiá e itaúpa. O clima de Ariquemes segue a classificação de Köppen, que se a aplica a quase todo o estado de Rondônia, sendo este do tipo equatorial. Este é predominantemente quente e úmido pois consiste basicamente de muito calor e umidade intercalados com um período de seca que pode durar até dois meses. Assim como nos demais cidades de Rondônia a culinária é a base de peixe, também com influência indígena. Possui pratos variados, de outros estados, como caruru, caldeirada de tucunaré, pato no tucupi, tacacá, munguzá e doces de buriti. A economia do município está voltada para o setor primário: agricultura, pecuária, extrativismo vegetal e mineral. A agricultura é praticada principalmente pelo médio e pequeno agricultor. O plantio do café, cereais, cupuaçu, cacau e guaraná, são desenvolvidos em cultura consorciados. Os grãos plantados são diversificados, apresentando como produtos principais o arroz, feijão, milho e também a mandioca, banana e batata doce, o setor hortifrutigranjeiro está em franco desenvolvimento e já representa uma importante fatia no desenvolvimento da região. A produção pecuária no município envolve a criação de suínos, ovinos, caprinos, equinos, bovinos, muares, aves, peixes, com boa produção de leite, ovos, mel, entre outros. O setor industrial está voltado para o beneficiamento e manufaturamento da madeira, com destaque para o Pólo Moveleiro, industrialização do leite, cereais, frigoríficos, sabão, farinha de osso, couro, etc. A região possui o maior garimpo de Cassiterita a céu aberto do mundo, que é denominado Garimpo Bom Futuro. Pode-se dizer que com base em observações, nas águas dos Rios Canaã e Jamarí vivem importantes representantes de espécimes, destacando-se pela grande aceitação no mercado, o tambaqui, pirapitinga, jatuarana, curimatã, pacu, jaraqui, branquinha, aracu, sardinha, piraíba, dourado, capari, surubim, jaú, pirara, peixe lenha e outros espécimes sem valor comercial. Sem dúvida, a pesca predatória e proximidade de grupamentos urbanos se tornaram fatores importantes na rarefação das espécies. Há vários produtores investindo na piscicultura. Os atrativos turísticos da cidade são principalmente os naturais. Entre eles temos o Rio Quatro Cachoeiras, Rio Canaã, Cachoeira Descovado; Cachoeira Monte Cristo, neste local, pode se observar a beleza do rio e das matas, sendo apropriado para pesca esportiva, já que há varias espécies de peixes; Balneário Batistão e a Prainha Sombra da Mata, que é um balneário, um verdadeiro paraíso em meio à floresta, com cachoeira e corredeiras rasas que se espalham nas pedras, proporcionando um lindo espetáculo da natureza. Em suas margens há um belo bosque em meio à mata nativa. A Cachoeira Descovado tem um percurso que proporciona o turista presenciar a diversidade de pássaros, tracajás e a beleza da mata nativa às suas margens, seus bosques naturais, assim como as praias que surgem com a baixa das águas a partir do mês de maio. O local é de aproximadamente 300 metros de cachoeiras e corredeiras. As suas margens são todas de pedra e mata nativa. O local tem gravada um pouco da história de Ariquemes, visto que ainda se encontram por lá trilhos utilizados pelos seringueiros para transportar a borracha, desviando da cachoeira até o barco que era o único meio de transporte na época. Abaixo da cachoeira forma-se uma praia de águas rasas, ideal para camping. No Rio Quatro Cachoeiras um barzinho funciona no local diariamente. Tem espaço para camping. Descendo o rio há várias corredeiras rasas e alguns pontos mais profundos. Em alguns locais os visitantes aproveitam para fazer pescaria. Em grande parte nas margens tem bosque e praias. O local é bem visitado, principalmente aos finais de semana. No local da Cachoeira Monte Cristo, pode-se observar a beleza do rio e das matas. O local tem uma forte corredeira e a profundidade é incerta, o que o torna desapropriado para banho. Do outro lado tem a praia de areia onde a água é mais calma, com mata nativa nas margens. É um local excelente para pesca, pois há uma variedade em peixes, como por exemplo; piranha, tucunaré, peixe cachorro. No Balneário Batistão tem aproximadamente 250 hectares de mata nativa que vem sendo preservada e utilizada para realização de turismo pedagógico. Conta com trilhas e uma certa quantidade de árvores catalogadas. No local, além da cachoeira, existe uma grande variedade de pássaros, aves e animais silvestres. Os alunos e professores da Escola Agrícola fazem o trabalho de guias e orientam os visitantes sobre a importância da preservação do meio ambiente. O balneário é um verdadeiro paraíso em meio a floresta, com cachoeira e corredeiras rasas que se espalham nas pedras. Em suas margens há um belo bosque em meio a mata nativa. Outros pontos turísticos da cidade são a lagoa Jardim Europa e o Parque Botânico Municipal.






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