Tweetar

Meteo widget
YoWindow.com yr.no

brasil ALTAMIRA brasil







Português O município de Altamira está situado no estado do Pará em plena selva amazônica e concentra em seu território um conjunto de fatores que o caracterizam como cidade pólo e também como a capital da Transamazônica, merecendo ênfase à saúde, à educação, à agricultura e ao comércio que subsidiam vários municípios circunvizinhos. Consequentemente, ligados ao hábitat altamirense, estão diferentes culturas que mesmo sendo diversificadas conformam neste território a unicidade de sua tradição. Altamira é conhecida como o maior município do mundo em extensão territorial. Uma das principais características está na hidrografia, rio Xingu, seu principal rio, com inúmeros afluentes, cachoeiras e lagos que são fontes ideais para uma rica pescaria e o ecoturismo. Na economia predomina a pecuária e agricultura. É conhecida como a “Princesinha do Xingu” e a capital da Transamazônica, pela formação étnica de várias regiões durante o período de colonização da região da Transamazônica. Assim como muitos outros municípios da área de influência da Região do Xingu, Altamira também teve sua origem nas missões Jesuíticas, sendo, portanto, desmembrado do gigantesco território de Souzel (atualmente o município de Senador José Porfírio). Sua ocupação foi marcada pela persistência de um austríaco de Brigantia o Jesuíta Roque Hunderfund que pontuou, ainda no século XVIII, os primórdios de colonização do território altamirense onde, no médio Xingu próximo à foz do Igarapé Panelas, fundou a “Missão Tavaquara” (ou “Itaquara”, ou “Tauaquara”) para catequizar os indígenas que ali já viviam (Juruna, Kuruaya, Xipaia, Kayapó e Arara). Vários foram os estorvos fluviais para a colonização dessa terra, para tanta, necessitou-se de mão-de-obra indígena e, posteriormente, alavancado com o trabalho escravo. A floresta densa ocupava toda extensão terrestre. Muitas pedras, verdadeiras rochas, que fechavam os percursos fluviais, foram obstáculos aos navegantes, que tiveram de suportar muitas dificuldades para atingir a colonização. Com a perda do poder temporal em 1755, pela lei Régia (decretada em 1757), o Ministro de Portugal Marquês de Pombal expulsou a Companhia de Jesus e todos os trabalhos que por ela eram mantidos foram abandonados, inclusive a missão Tavaquara que iniciava. Mas o local não deixou de ser habitado pelos indígenas, sendo mencionado em documentos de viajantes e cientistas. Somente em 1841, o padre Antônio Torquato de Souza, da Paróquia de Souzel, reabre a picada que ligava, por terra, o Igarapé Tucuruí, no baixo Xingu, levando pela segunda vez a cruz em Tavaquara, que mudou o nome para “Missão da Imperatriz”. Após a expulsão dos jesuítas, esta estrada ficou praticamente abandonada e foi posteriormente reconstruída, em 1868, pelos frades Capuchinhos italianos Frei Ludovico Mazarino e Frei Carmelo de Mazarino, com índios das tribos Tacuúba, Penes e Jurunas, aos quais depois se juntaram os índios das tribos Achipaiás, Curiarias, Araras e Carajás. Ao se instalarem na antiga missão dos jesuítas, os Capuchinhos reergueram-na e, contando com um número maior de índios de diferentes tribos, promoveram o seu crescimento e desenvolvimento. A partir dessa missão dos capuchinhos estabeleceram-se os fundamentos de um povoamento que, transformou-se no povoado de Altamira, mais tarde vila de Altamira. Não se sabe, entretanto, a data precisa em que o povoado foi fundado. Pela tradição deixada pelos capuchinhos, o major Leocádio de Souza, viu a possibilidade de reconstruir o caminho, não mais de Cachoeira, porém, da foz do rio Tucuruí até o povoado de Altamira e, neste sentido, organizou uma destacada expedição para efetuar o seu definitivo reconhecimento. Como não obteve êxito, posteriormente, em 1880, o baiano Agrário Cavalcante retomou os trabalhos do coronel Gaioso, retificando o traçado da estrada, com um grande número de escravos de sua propriedade, abrindo um pico da foz do rio Joá à embocadura do rio Ambé, iniciando a construção de uma boa estrada de rodagem, que ficou paralisada e perdida em conseqüência da Lei Áurea de 13 de maio de 1888, que o privou de sua escravaria. Seu sobrinho José Porfírio de Miranda Júnior concluiu definitivamente a grande via e adquiriu a sua propriedade. O ponto inicial da estrada ficou conhecido como porto Vitória (hoje o município de Vitória do Xingu) e seu fim foi denominado forte Ambé, devido sua localização ao pé morro próximo ao Igarapé Ambé, onde hoje é o quartel do 51º bis. Essa estrada foi um elemento importante de prosperidade de Altamira. Esta estrada mais tarde recebeu o nome de rodovia Ernesto Acioly. Em 1891, diversos civilizados entre os quais o Coronel Raimundo de Paula Marques e o Major Pedro de Oliveira Lemos, residiam onde está erguida a cidade de Altamira. A partir daí a localidade não parou de crescer. Em 1897, possuía 20 casas, tornando-se vila no início do século passado. Devido à sua grande extensão, Souzel (o maior Município do Estado do Pará) necessitava de uma divisão administrativa, bem como se fazia necessário o estabelecimento de um Governo Municipal, no alto Xingu, que era uma região mais desenvolvida do que o baixo Xingu. Com isso, Souzel foi desmenbrado, dando origem ao município de Xingu, incorporando Altamira, que passou a sede do novo Município. O Coronel José Porfírio de Miranda Júnior, passou a defender a emancipação da vila de Altamira e, em 6 de novembro de 1911, por meio da lei n° 1.234, foi assinada pelo governador do Estado João Antônio Luiz Coelho, criando um novo município, o de Altamira. Em 1972 foi implantado nesse município o marco zero da Rodovia Transamazônica (BR-230) pelo presidente brasileiro Emílio Garrastazu Médici. Iniciava-se um período de intensa exploração da floresta amazônica, com assentamentos de colonos e abertura de vias terrestres. A Biblioteca Pública, a Casa da Cultura, o Teatro Amador Sesiano, o Mercado Municipal, a Praça do Presidente e a Casa do Índio são considerados os principais espaços culturais e turísticos do município. Os principais produtos do artesanato local são as cestas, louças, maracás, colares e cerâmicas. Ganham destaque também, as peças confeccionadas, a partir do caroço de tucumã, espinha de peixe, pena, tala e argila. O território altamirense é dividido em dois distritos: Princesa do Xingu, distante de Altamira 25Km, e Castelo de Sonhos, a 1100Km de Altamira, na divisa com Mato Grosso. Devido a essa imensidão territorial, temos dois fusos horários no município. Em Castelo de Sonhos, a diferença é de 1 hora para Altamira. Ponderando a grande diversidade que forma o todo deste admirável território, o gigantesco município de Altamira configura muito mais do que a Capital da Transamazônica e Pólo regional. Concentra em suas terras enormes áreas que propiciam inúmeras pesquisas científicas e atraem pesquisadores de diversas localidades do país e do mundo, além de diferentes etnias onde vivem várias tribos indígenas como, Araras, Arauetés, Xicrim, Assurini, Xipaia, Jurunas, e outras. Localiza ainda consideráveis Unidades de Preservação, buscando assim a preservação da fauna, da flora, e, portanto, da vida na Amazônia. Uma das principais características de Altamira está na hidrografia composta pelo exuberante Rio Xingu, principal rio deste município, com inúmeros afluentes, cachoeiras, lagos e no verão, as lindas praias que tonalizam este território com a multiplicidade dos povos que a freqüentam. Predomina no Município a Floresta Aberta latifoliada (cipoal) e a Floresta Aberta Mista (Cocal), na sub-região da superfície arrasada do Médio Xingu/Iriri. NO baixo Iriri, encontra-se a Floresta Densa submontana em relevo dissecado e ao norte do Município, próximo à sede, encontra-se a Floresta Densa dos Terraços em mata ciliares da sub-região dos altos platôs paleozóicos do Pará/Amapá, já bastante alterada pelo desmatamento, incrementado a partir do programa de Colonização das margens da rodovia Transamazônica. Nessa área, o predomínio é o da Floresta Secundária intercalada com tratos cultivados com pastagens de cana-de-açúcar, cacau e cultivos de subsistência. No município de Altamira, a geologia é bastante complexa, havendo grande extensão de áreas do Pré-Cambriano, que predominam praticamente em todo o seu território. Nelas estão expostas rochas do Complexo Xingu, com tendência granito-gnaíssico - migmatíticas; Super-grupo Uatamã com seus componentes vulcânicos : Formações Iriri e Sobreiro, Granito Velho Guilherme, de natureza instrusiva e portadores de cassiterita e ainda, Formações Gorotire e Triunfo, de natureza sedimentares. O clima do Município é do tipo equatorial Am e Aw, da classificação de Köppen. O primeiro, predominante na parte norte do município, apresenta temperaturas médias de 26ºC, e precipitação anual, girando em torno de 1.680 mm, sendo que os meses mais chuvosos vão de dezembro a maio e, os menos chuvosos, de junho a novembro. O ecoturismo da região tem um potencial enorme. Em sua hidrografia podemos citar os rios: Xingu; Iriri; Curuá; Catete; Chiché; Riozinho do Amfrísio; Iriri Novo; Ximxim; Riozinho Jucatã; Carajaí; Novo; Ituna; e Ipiaçava. O Rio Xingu, um dos mais importantes do Estado, caracteriza a cidade de Altamira em riquezas naturais como praias, balneários, cachoeiras e furos e foi, durante muito tempo, a sua principal via de comunicação e transporte. Ele nasce na região leste do Estado de Mato Grosso, a oeste da imponente Serra do Roncador e ao norte da Serra Azul. Ainda destacou-se por um longo tempo por ter sido sua principal via de comunicação e transporte. Essa fonte de beleza e riqueza natural acomoda o cartão postal da cidade na sua orla, um ambiente de lazer, esporte, descanso e até mesmo de comércio, onde, natureza e artificialidade dos ambientes construídos tornam muito próximos, mais ao mesmo tempo interessantes, haja visto que a generosidade da paisagem natural supera ali as rugosidades das ações antrópicas. O município, conta ainda com o Recanto Cardoso e Rancho das Gameleiras, espaços em que a pureza do ar, o canto da passarada, o verdejante das plantas adicionadas à tranqüilidade e o lazer produzem nos visitante um descontraído descanso ofertado pelos inúmeros benefícios que a natureza lhes oferece. Altamira expõe ainda com diversos ambientes que, além do lazer, proporciona adequação para muitas outras atividades, dentre estes, enfatizamos o Xingu Praia Clube, espaço com piscina, quadra e campo esportivo, ou seja, um lugar onde o entretenimento e o conforto aceleram o bem estar associados à tranquilidade e a diversão humana. O Xingu Praia Clube, visando ainda mais a diversão e atratividade turística, há onze anos organiza e promove o torneio de pescaria de Pacu de Seringa no rio Xingu. O evento reúne turistas de vários lugares e a competição nas águas limpas do rio é marcada com muita adrenalina e diversão. Altamira tem o verde das matas, a diversidade da fauna, belos igarapés, a herança cultural dos indígenas, uma culinária exótica e os deliciosos frutos típicos da Amazônia, como o Açaí, o Cupuaçu, a Castanha-do-Pará e a Pupunha. Dentre os eventos culturais, merece destaque o Festival de São Sebastião, evento religioso que vem sendo concretizado por vários anos com missa campal, queima de fogos, corrida de pedestres, adoração e uma grande procissão no dia 20 de Janeiro, onde juntos os fies, vindos de diferentes localidades, ocupam ruas da cidade com o canto, o louvor e adoração ao Santo padroeiro. Igualmente a maioria dos municípios brasileiros, o mês de fevereiro ferve com a festa carnavalesca nas ruas da cidade. A avenida torna-se pequena com tantos foliões, onde disputam espaço com diferentes fantasias que abrilhantam a avenida todas as noites com muita alegria, beleza, entusiasmo e folia. A festa carnavalesca de Altamira, conta há vários anos com a organização da Prefeitura Municipal de Altamira e o apóio de empresários e instituições. O carnaval altamirense é moldado em shows com bandas, trio elétrico e diferentes blocos que embalam o povo de diferentes idades. Vale salientar que já é tradição no carnaval de Altamira o desfile do famoso bloco das “piranhas”, destacando-se por ser formado por uma troca de vestuário, onde os homens trajam-se de mulheres e as mulheres trajam-se de homens, levando juntos à passarela uma verdadeira confusão dos sexos. Altamira também explode nas tradicionais festas juninas. A ocasião diverge-se de muitas outras cidades, pois é marcada por diferentes danças regionais e um verdadeiro resgate das dessemelhantes culturas que fizeram parte do processo de povoamento da região Amazônica. Cada grupo folclórico busca através da dança envolver a população num contexto histórico, onde o compasso da música é acondicionado pela presença de elementos que fazem das festas um válido regate dos costumes dos nossos ancestrais. É tradição também da cidade o Leilão Pingüim Elite e a Exposição Feira Agropecuária de Altamira – EXPOALTA, que a mais de 30 anos embala a cidade e várias regiões do Estado e até mesmo de outros estados com essa admirável festa agropecuária na região. Esta é uma festa organizada pela prefeitura local com o apóio de outras prefeituras circunvizinhas, empresários, fazendeiros, comerciantes, etc. Geralmente acontece no mês de Novembro, tendo exceções como no ano de 2011, o qual foi realizada em Setembro devido ao centenário da cidade que ocorreu em Novembro. A EXPOALTA inicia-se com uma formidável cavalgada, que todos os anos tomam as ruas da cidade até chegarem ao Parque de Exposição, abrindo assim a festa que durante toda a semana torna-se palco de inúmeras atrações como vaquejada, rodeio, prova de laço, shows com cantores famosos, entre outras. As principais atividades econômicas do município são: a agricultura (arroz, cacau, feijão, milho, pimenta-do-reino) e a extração de borracha e castanha-do-pará. Historicamente, a economia de Altamira já sofreu consideráveis alterações, tendo no período de ocupação o extrativismo e a pesca. Posteriormente, sua economia foi sustentada por vários anos pela extração madeireira, atividade que além de produzir enormes danos ambientais, beneficiava a poucos, haja vista que a maioria dos empregos era mal pago e sem a mínima proteção. Felizmente, depois de anos de destruição, a defesa ambiental vem atuando no município e mudando gradativamente este cenário. A atualidade econômica de Altamira é estabelecida por vários fatores, merecendo destaque a agropecuária, o comércio e o serviço público. O município, por ser um território de grande extensão, configura sobre sua economia uma diversidade de atividades que também geram renda e somam economicamente com as bases principais já mencionadas. Dentre elas: o extrativismo e a pesca, tanto de sobrevivência como ornamental; as pequenas indústrias de moveis; os serviços autônomos; as atividades ribeirinhas e de artesanatos, entre outros. No município de Altamira inicia-se a "volta grande do Xingu", trecho sinuoso e cheio de cachoeiras do Rio Xingu onde, no final do trecho, será construída a Hidrelétrica de Belo Monte. Essa hidrelétrica, com capacidade de 11.182 MW, será a terceira maior do mundo, após Três Gargantas, na China, e Itaipu, entre o Brasil e Paraguai),inundará cerca de 400 km², principalmente nos municípios de Vitória do Xingu e Altamira.






altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira altamira

Top